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Evento no Sul reúne "raptados" por ETs

16 Jun 2013 - 14h31Por Estadão.com

Discos voadores, viagens interplanetárias, alienígenas, abduções. O que pode parecer roteiro de ficção é tema de congresso internacional em Florianópolis. Sete pessoas que afirmam ter tido contato com extraterrestres são os personagens principais do I Fórum Mundial de Contatados - nome dado a quem interagiu de alguma forma com supostos seres de outro planeta. Cerca de 400 interessados no assunto se inscreveram para o evento, que começou na sexta-feira e deve terminar hoje.

Um dos "contatados" é o peruano Asís Univers, de 39 anos, que diz ser procurado por ETs desde bebê. Estava no colo da mãe quando, segundo ela lhe contou, um objeto redondo com luzes coloridas se aproximou. "Com o tempo, comecei a ouvir vozes me chamando. Quando chegava ao lugar combinado, a nave aparecia", diz Asís, que inventou esse pseudônimo para "proteger a privacidade" da família.

Asís acredita que ETs o procuram para mostrar que a humanidade precisa evoluir. "Eles querem que larguemos armas e guerras. Em 1994, um deles me mostrou uma espécie de vídeo do futuro. Nele, vi a Terra totalmente destruída. Eles não querem que cheguemos a esse ponto." Asís, que distribui cartões de visita onde se identifica como "contatado", aproveitou para vender seu livro El Início del Contacto.

A venda de livros, CDs e DVDs é a forma encontrada por ufólogos para financiar pesquisas. Ao lado da sala de palestras, é possível adquirir camisetas, músicas para "elevação energética", vídeos de seriados sobre ETs e até pacote turístico para Nazca. "Com a venda desses produtos, ufólogos tentam viabilizar suas atividades", afirma A.J. Gevaerd, editor da revista UFO, organizadora do evento.

O público do fórum é bem diversificado. Há desde adolescente de Ribeirão Preto que começou a se interessar pelo tema vendo filmes até ufólogos experientes. "Vim tentar descobrir respostas. Seria muita arrogância achar que somos a única forma inteligente de vida no universo", disse o comerciante carioca Elias Souto, de 49 anos.

Público

Outras pessoas resolveram procurar o simpósio porque passaram por alguma experiência para qual não acharam explicação. Uma dona de casa de 38 anos, por exemplo, queria confirmar se foi abduzida. "Uns anos atrás, acordei em casa sem saber onde tinha passado as últimas horas. Sentia dores em partes do corpo e tinha sinais no braço. Comecei a pensar que poderia ter a ver com ETs."

Ao se deparar com um relato desse, um ufólogo começa a investigação. A maior parte dos casos é descartada. Em geral, pesquisadores entrevistam o envolvido e testemunhas vasculham a região da aparição. Ainda recorrem a técnicas de hipnose regressiva para tentar fazer o contatado se lembrar de algo. "O que temos percebido é que até os anos 1970 os ETs não tinham a preocupação de apagar a memória dos abduzidos. Relatos da época mostram que eles queriam passar algum ensinamento", diz o ufólogo Marco Antônio Petit. "Depois, pessoas que estiveram em contato com criaturas extraterrestres contam que não se lembram do que aconteceu. Por isso, recorremos à hipnose." Petit cita o caso de uma família do Rio que tem contatos com alienígenas há três gerações. "Na hipnose, a moça relatou que teve os óvulos retirados e fecundados artificialmente. Após três meses, foi levada novamente à nave e teve o feto retirado."

Mas o que levaria essas criaturas a aparecer de tempos em tempos na Terra? Enquanto buscam respostas, participantes esperam mesmo é ver alguma nave cruzar Florianópolis. A esperança se deve à presença do italiano Antonio Urzi, que, no meio ufológico, é considerado o homem que mais viu e documentou aparições. Por outro lado, ele é criticado por internautas que acreditam que seus vídeos e fotos são inventados. Pelo sim pelo não, Urzi anda sempre com câmera e filmadora. Quando uma aparição está prestes a acontecer, sente doer a têmpora. Nenhum contato até ontem, mas alguma coisa ele acaba sempre filmando.

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