Senadores se desentenderam e bateram boca no final da manhã desta quinta-feira (25), no primeiro dia de julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff no processo de impeachment, após a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmar que "metade do Senado" não tem moral para julgar a petista.
Senadores favoráveis ao impeachment se irritaram com a declaração de Gleisi e teve início um bate-boca generalizado fora dos microfones da sessão.
Para conter os parlamentares, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, que preside esta etapa do impeachment, decidiu interromper a sessão por cerca de cinco minutos.
Entre os senadores envolvidos na discussão estavam, além de Gleisi, Lindbergh Farias (PT-RJ), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Fátima Bezerra (PT-RN) e Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Quando a sessão foi retomada, Gleisi concluiu sua fala e ressaltou que, na opinião dela, os senadores não tinham moral para julgar a presidente afastada.
Sessão
A sessão do julgamento final de Dilma Rousseff começou às 9h32 desta quinta-feira, com atraso de 32 minutos com relação ao que estava previsto. No início. Lewandowski fez uma leitura sobre o papel de juízes que os senadores deverão desempenhar e listou as regras da sessão.
Em seguida, Lewandowski abriu espaço para as chamadas "questões de ordem" – questionamentos de senadores sobre procedimentos do julgamento e etapas do processo. As discussões em torno das questões de ordem devem ocupar as primeiras horas da sessão e fazem parte da estratégia dos aliados da presidente afastada de alongar os trabalhos.
Uma das questões de ordem, apresentada pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), olicitando a suspensão do processo com o argumento de que as contas de 2015 do governo Dilma – que embasam a denúncia – ainda não foram analisadas pelo Congresso Nacional.
Lewandowski negou, após uma longa discussão no plenário, o pedido de Grazziotin. O magistrado já havia rejeitado questionamento semelhante de aliados de Dilma em fases anteriores do processo.
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