Ao avaliar o risco de doenças cardíacas para um paciente, os médicos consideram fatores como idade, colesterol e tabagismo. Um novo estudo sugere uma medida adicional: trabalhar por muitas horas.
Segundo o estudo, pessoas que trabalhavam 11 horas ou mais por dia mostraram muito mais chances de desenvolver problemas cardíacos, num período de 12 anos, quando comparadas a pessoas similares trabalhando sete ou oito horas por dia. O relato foi publicado na última segunda-feira (4), em "Annals of Internal Medicine".
No início da década de 1990, pesquisadores britânicos examinaram 7.095 adultos entre 39 e 62 anos, incluindo 2.109 mulheres, e usaram as informações para classificar o risco de cada um para a doença arterial coronariana. Cerca de 10% relataram trabalhar por longas horas.
Durante uma média de 12,3 anos de acompanhamento, 29 participantes morreram de doenças cardíacas e 163 sofreram infartos não fatais.
Aqueles que haviam relatado trabalhar dez ou mais horas por dia não mostraram um risco significativamente maior do que o grupo que trabalhava menos.
Porém, os que trabalhavam mais de 11 horas por dia tinham 66% mais chances de sofrer um infarto ou morrer por um, afirmaram os pesquisadores.
Mika Kivimaki, principal autor do artigo e professor de epidemiologia social na University College London, disse não estar claro se o tempo excessivo de trabalho é uma causa do crescimento dos riscos ou simplesmente um indicador, que poderia ser usado para prever riscos.
Mas é possível, segundo ele, "que a experiência crônica do estresse, comumente associada às longas horas de trabalho, afete os processos metabólicos", ou leve a casos de depressão e problemas do sono.
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