O turismo de Bonito se prepara para retomar suas atividades. Um dos setores que mais sofreu o impacto da Covid-19 está com a intenção de voltar, mas de forma consciente pensando no bem-estar dos moradores e também dos visitantes.
Outros destinos nacionais como Gramado e Foz do Iguaçu que retomaram os trabalhos e agora, a Capital do Ecoturismo está se preparando e seguindo à risca todas as medidas de prevenção ao Covid-19.
O turismo foi sem dúvidas, um dos setores mais atingidos com a crise mundial devido à pandemia. Hoje, em Bonito, aproximadamente 200 guias de turismo e 70 motoristas estão sem uma renda mensal fixa e necessitam voltar ao trabalho.
Além dos guias e dos motoristas, o Turismo de Bonito também emprega outras milhares de pessoas e movimenta grande parte da economia de Mato Grosso do Sul. Nesta semana, um decreto da prefeitura da cidade autorizou a reabertura dos atrativos a partir do mês de junho, mas todos precisam estar dentro das normas do protocolo de biossegurança.
Nem todos os atrativos devem abrir suas portas no próximo mês, na contramão do que já foi noticiado em alguns veículos de comunicação do Estado. Na intenção de voltar a receber os visitantes com segurança, mas também sem esquecer dos moradores e dos funcionários que trabalham nos passeios, os empresários de Bonito realizaram várias reuniões on-line para buscarem as melhores soluções de higiene e assim deixar todas as pessoas prevenidas. Tudo está sendo analisado com muito cuidado.
O Presidente do IDB (Instituto de Desenvolvimento de Bonito), Guilherme Polli, adianta que a Capital do Ecoturismo pretende voltar receber os visitantes nos próximos meses, mas salienta que Bonito já possui um diferencial em relação aos outros destinos.
“Os atrativos já trabalhavam com muito cuidado. Em Bonito não tem filas, os passeios são realizados sempre com um pequeno grupo de pessoas. Hotéis, pousadas possuem uma ampla área verde, além disso, os atrativos também possuem Sistema de Gestão de Segurança (SGS). Acredito que a cidade vai ter uma grande procura quando as coisas se acalmarem”, explicou o presidente do Instituto.
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