Santos cria pressão própria no Chile

Depois de dois empates em dois jogos, o Santos encara o duelo desta noite no Chile, contra o Colo Colo, como decisivo pela Libertadores.

Para o clube, uma derrota em Santiago coloca em perigo todo o planejamento para 2011, que tem a competição continental como prioridade.

Até a busca por um novo técnico foi interrompida durante a semana, mesmo com Muricy Ramalho livre depois de deixar o Fluminense.

A ordem no time é manter o foco exclusivo na partida contra o clube chileno e iniciar a recuperação no campeonato, que o Santos venceu pela última vez em 1963.

"Esse é o primeiro de uma série de jogos decisivos que teremos pela frente. Se ganharmos, vamos para cinco pontos e empatamos com o líder", disse o meia Elano.

O Santos é terceiro no grupo, atrás do Colo Colo, que tem um ponto a mais, e do Cerro Porteño, que lidera com cinco pontos ganhos.

Mesmo um revés hoje, que obviamente atrapalhará a campanha, não tira dos santistas a possibilidade de se classificarem para as oitavas de final dependendo apenas de seus próprios resultados.

O Santos teria de vencer os três jogos restantes, sendo dois em casa, para chegar a 11 pontos. Colo Colo e Cerro, que se enfrentam na última rodada, se "matariam".

"Sem dúvida, é uma partida decisiva. Mas ainda vão faltar três jogos e muita coisa pode acontecer no segundo turno", afirmou o técnico Marcelo Martelotte, que assumiu a direção da equipe no empate com o Cerro.

"Agora, se você considerar que na sequência o Colo Colo tem que vir jogar na Vila Belmiro, é muito importante trazer uma vitória do Chile", completou o interino, que pode não estar no banco nesse próximo confronto, em 16 de abril. Até lá, a diretoria pretende contratar um técnico. De preferência, Muricy.

NA TV

Colo Colo x Santos

21h50

Globo (para SP) e Bandsports