Tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília, o Projeto de Lei 8040/10, do ex-deputado Arnaldo Madeira, que proíbe a contratação de cabos eleitorais. Segundo o texto, cabo eleitoral é quem obtém, capta ou influencia votos mediante remuneração ou vantagem. A proposta altera a Lei 9.504/97, que estabelece normas para as eleições. Segundo o autor do projeto, as eleições viraram um negócio, e o voto um produto a ser comercializado. Para gerenciar esse negócio, afirma Madeira, nasceu a figura do cabo eleitoral, que recebe de acordo com o número de votos angariados. “Por isso, ser cabo eleitoral no Brasil virou profissão sazonal”, critica.
Para Madeira, o fim da "mercantilização do voto" assegurará a vivência de uma democracia plena. “O sistema vigente repudia a compra do voto, mas permite a sua influência pelo cabo eleitoral”, aponta.
Madeira fez uma ressalva com relação aos cabos eleitorais não remunerados, que, segundo ele, “influenciam não pelo poder da moeda, mas pelo poder da palavra” e devem continuar a existir.
Leia Também

Polícia Militar cumpre mandado de prisão em Bonito

Prefeitura alerta sobre inconsistências na consulta ao abono referente ao ano base 2023

Prefeito participa de reunião com a comandante do Corpo de Bombeiros de Bonito

PM prende dois homens por perturbação de sossego e apreende entorpecente em Bodoquena

Bebê ferida em explosão de chapa morre em hospital em MS

Tatuador cegado pela ex é detido por violência doméstica em MS

Governo regulamenta padronização oficial dos uniformes da Polícia Penal de MS

Anta morre atropelada e caminhonete fica com frente destruída em MS

Governador reúne secretários para assinatura dos contratos de gestão
