A Agência de Segurança Industrial e Nuclear japonesa indicou que o nível de radiação nos arredores da usina nuclear de Fukushima Daiichi Nº 1 aumentaram neste sábado após o governo declarar estado de emergência em cinco reatores de duas usinas no país. O alerta chega horas após o governo confirmar ao menos 417 mortos pelo terremoto de magnitude 8,9 seguido de tsunami que devastou a região leste do Japão.
Embora a agência negue que a quantidade de radiação vazada ofereça um risco imediato à saúde dos moradores, o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, ordenou a retirada de moradores em torno de duas usinas, somando mais de 45 mil pessoas deslocadas.
Além das medidas iniciais --que incluem a visita de Kan às regiões afetadas e ao complexo nuclear, esforços de resgate e de combate a mais de 80 incêndios ativos e as estimativas de prejuízos-- o sábado já foi marcado por ao menos mais uma réplica do tremor.
Um terremoto com magnitude 6,8 atingiu a mesma parte do país, informou o Instituto Geofísico dos Estados Unidos (USGS).
O epicentro deste novo tremor secundário foi situado a uma profundidade de 24 km, a 174 km a sudeste da cidade de Sendai, na prefeitura de Miyagi, devastada pelo tsunami provocado pelo terremoto de sexta-feira.
BALANÇOS INICIAIS
A notícia do novo tremor chegou pouco após o governo japonês elevar para 417 o número de mortos pelo terremoto, indicou a agência de notícias Kyodo News. Os dados confirmados pela Polícia Nacional e o Ministério da Defesa chegam em meio ao clima de tensão na manhã de sábado no Japão. Estimativas indicam que as vítimas podem chegar a 1.000.
A catástrofe deixou ainda mais de 948 feridos e 681 desaparecidos.
Todos os recursos disponíveis das Forças de Autodefesa (Exército) do Japão se mobilizaram para auxiliar nos trabalhos de resgate, especialmente nas províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima, as mais afetadas pela tragédia.
As equipes de resgate ainda não conseguiram chegar às zonas mais afetadas, já que o alerta de tsunami ainda está em vigor, e, por isso, se desconhece o alcance exato dos danos.
Balanços iniciais dos danos indicam ainda que mais de 5 milhões de casas estão sem energia elétrica e ao menos 1.800 foram destruídas somente na região de Fukushima.
Autoridades das regiões mais atingidas estimam que 90% das casas na costa japonesa foram totalmente destruídas.
Quatro trens na área costeira entre as regiões de Miyagi e Iwate permaneciam desaparecidos, informaram as ferrovias japonesas. Não se sabe quantos passageiros estavam nos vagões.
Leia Também

Conferências Regionais da Mulher mobilizam participação em todo o Estado

Comunidade lamenta morte de menino de 10 anos em MS

Casa da Saúde de MS é aprovada pela população em pesquisa de campo da CGE

Governo de MS reafirma compromisso de levar boas condições de trabalho aos delegados do Estado

Guarda Municipal de Bonito divulga balanço de ações realizadas no primeiro semestre de 2025

Fórum Rota Sustentável realiza vistoria na MS-345 para prevenir acidentes com fauna silvestre

Fórum E-commerce Brasil 2025: pequenos têm oportunidade para aumentar presença digital

Governo de MS reforça apoio aos municípios de fronteira em mobilização contra o sarampo

CBF define quando Operário e Flamengo se enfrentam pela Copa do Brasil Feminina
