Marcos Assunção está livre desde o fim do ano passado para assinar um pré-contrato com qualquer clube. Seu vínculo com o Palmeiras acabará em junho e, até agora, não houve nenhuma movimentação significativa para renová-lo. A diretoria ainda está confiante em ficar com o volante, mas ele já não descarta sair.

"Preocupado não estou porque faço meu trabalho da melhor maneira possível. Posso jogar bem ou mal, mas sempre treino forte para poder jogar. Se não for no Palmeiras, será em outro lugar, fazer o quê? O Palmeiras fica e o jogador vai embora", argumentou o jogador, que, por enquanto, ainda dá prioridade ao time alviverde.

A diretoria, por sua vez, pretende usar essa preferência para convencer um dos principais astros do elenco. O vice-presidente Roberto Frizzo assegura que tudo será resolvido rapidamente na hora certa. "Ele quer ficar e sabe que o clube quer ficar com ele. Bastam 30 minutos de conversa e pronto", disse o dirigente.

Nas negociações, contudo, pode haver um problema no acerto financeiro. Marcos Assunção desembarcou no Palmeiras após o seu desempenho no Campeonato Paulista de 2010 que pelo Grêmio Prudente.

O atleta de 34 anos mostrou seu valor nas cobranças de falta depois da chegada de Felipão e tornou-se o líder da campanha palmeirense que atingiu a semifinal da Copa Sul-Americana no ano passado. Ele quer um aumento, que já estava na pauta das conversas com a diretoria antiga.

O entrave, contudo, está economia que a nova gestão no clube tem usado na administração do departamento de futebol. "Tem um certo problema de dinheiro, a diretoria corta aqui e lá. O importante é pagar quem tem que pagar e conversar na melhor hora", comentou Marcos Assunção.