O governo do Estado realizou hoje (12), no auditório da Governadoria, uma apresentação técnica do Aquário do Pantanal, destinada aos setores turístico, hoteleiro, comercial, estudantes e sociedade.
De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, Ciência e Tecnologia, Carlos Alberto Menezes, o Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna (Cepric) tem projeções internacionais. “É um projeto de suma importância para o setor turístico de Mato Grosso do Sul. O governo do Estado entendeu que devíamos ter uma obra com dimensões internacionais e que o sul-matro-grossense merece uma obra deste porte. O Aquário do Pantanal servirá de emblema para o desenvolvimento da política de biodiversidade do Estado”, declarou Carlos Menezes.
O projeto já está em fase de execução. “Em breve, o governador André dará a ordem de serviço para início das obras. Esta reunião de hoje é para receber as últimas sugestões dos diversos segmentos da sociedade e mostrar com está o projeto executivo para as entidades de classe”.
Em relação ao prazo de execução, o secretário de Meio Ambiente afirmou que é bem provável que o cronograma de execução consiga ser antecipado e que no prazo de dois anos a dois anos e meio a obra esteja concluída. “É uma obra grandiosa, bonita e cheia de detalhes técnicos. Os turistas que virão a Mato Grosso do Sul ficarão em Campo Grande para conhecer o Aquário, gerando o desenvolvimento e a diversidade da matriz econômica. Campo Grande carece de uma obra para lazer e de atração turística internacional. O Aquário também tem projeções científicas. Servirá de ponto de encontro e referência para o desenvolvimento da política de biodiversidade, e como local em que será depositado o conhecimento científico, teses, projetos e estudos”, destacou Carlos Alberto.
O Aquário, um dos maiores de água doce do mundo, será edificado no Parque das Nações Indígenas. A empresa vencedora da licitação e contratada é a Egelte Engenharia Ltda, que apresentou uma proposta no valor de R$ 84 milhões e o prazo de execução de 900 dias.
Para o representante da Associação Brasileira das Agências de Viagens/MS, Ney Gonçalves, o Aquário vai agregar outros produtos ao setor turístico. “É uma obra que vem agregar outros produtos ao turismo de Mato Grosso do Sul, aumentado a economia local”, afirmou Ney.
O arquiteto responsável pelo projeto, Ruy Ohtake, que realizou a palestra, destaca o Aquário do Pantanal como uma ponte para o conhecimento científico e o desenvolvimento local. “O Aquário será uma ponte para estudos com universidades, trará mais empregos, mais turistas e desenvolvimento no setor hoteleiro. O Aquário deve ser visto de forma regional e nacional, com projeções turísticas e científicas internacionais”, afirmou Ohtake.
Estiveram presentes da apresentação de hoje a vice-governadora Simone Tebet, os deputados estaduais Mara Caseiro, Junior Mochi e Marcio Monteiro, o secretário de Habitação, Carlos Marun, o vice-prefeito Edil Albuquerque, representantes do setor comercial, turístico e hoteleiro, universitários e segmentos da sociedade.
Aquário do Pantanal
Considerado um dos maiores aquários de água doce, com 6 milhões de litros de água, 263 espécies e 7 mil animais, o Aquário do Pantanal será construído com recursos do governo estadual. O local deve entrar em operação no início de 2012 e terá capacidade para receber 20 mil visitantes por dia.
Inicialmente projetado para impulsionar o turismo, o aquário teve seu objetivo ampliado para servir também como centro de pesquisa científica e de educação ambiental.
O espaço irá abrigar um centro de conferências, laboratórios e biblioteca para livros e teses sobre o Pantanal, instalações que foram desenhadas lado a lado com os 25 tanques de peixes, jacarés, sucuris, entre outras espécies.
Além do ambiente interno, que inclui um túnel de 180 graus, o aquário terá cinco tanques externos, que poderão ser percorridos a pé ou em um trajeto aquaviário em barco com fundo de vidro.
O projeto apresenta uma estrutura de 90 metros de comprimento e 18 de altura. O prédio possuirá um amplo saguão, equipado com banheiros, setor de informações, auditório para 250 pessoas, restaurante, lanchonete, biblioteca e bancada de interação, entre outros detalhes.
Escadas rolantes comuns e elevadores próprios para portadores de necessidades especiais levam o visitante aos tanques e a um ambiente especial para as sucuris. Nos ambientes externos, ficarão plantas nativas do Pantanal, jacarés, ariranhas e lontras, entre outros animais.
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