O governo decidiu endurecer as regras do Minha Casa, Minha Vida. Na segunda edição do programa, as pessoas que receberem o beneficio só poderão vender os imóveis com a dívida quitada e sem o desconto do subsídio.
"Caso a família tenha a venda como um fato, ela só pode vender o imóvel depois de quitá-lo", disse Inês Magalhães, secretária nacional de habitação do Ministério das Cidades.
Segundo ela, essa medida é importante, porque evita que o imóvel seja vendido prematuramente. A regra vale para famílias com renda de até R$ 1.395.
Também foi criado o Cadastro Nacional de Beneficiários. A inscrição é para quem recebeu benefícios em programas habitacionais ou rurais do governo.
De acordo com a secretária, essa regra foi estabelecida para evitar que subsídios sejam dados mais de uma vez.
MAIS ANDARES
O governo também decidiu acabar com o limite de cinco andares para os prédios residenciais. Agora, a altura será de acordo com as regras do governo local.
De acordo com a secretária, essa medida tornará o negócio mais rentável para as construtoras no caso de capitais e centros metropolitanos, onde geralmente os terrenos são mais caros.
Também será possível a exploração comercial dos andares térreos. O aluguel das lojas comerciais será revertido para o condomínio.
MULHERES
Outra mudança visa dar maior proteção à mulher chefe de família, que poderá receber o benefício sem precisar da assinatura do marido. Nesse caso, o imóvel fica apenas no nome da mulher.
A meta do governo é contratar 2 milhões de imóveis até 2014. O investimento será de R$ 71,7 bilhões em quatro anos. Desse total, R$ 62,2 bilhões virão do Orçamento e R$ 9,5 bilhões do FGTS destinados à habitação.
Na segunda fase do programa, 60% das moradias serão destinadas a famílias com renda de até R$ 1.395.
NOVAS REGRAS
Na terça-feira o Senado aprovou a medida provisória que valida as novas regras do Minha Casa, Minha Vida.
A MP fixa a renda familiar máxima para participação no programa em R$ 4.650.
Pelo texto aprovado pelo Senado, os custos cartoriais ficarão mais altos. Na faixa de renda de 3 a 6 salários mínimos, por exemplo, os beneficiários pagarão 50% das taxas cartoriais --hoje, as famílias só pagam 20%.
A MP aprovada pelo Senado traz outras mudanças. Passarão a ter prioridade no cadastro as famílias que têm entre seus integrantes alguém com deficiência física.
Leia Também

Josmail Rodrigues, será homenageado com Troféu Michel Temer como destaque político

Fim de semana no Estado será marcado por mudanças no tempo e queda nas temperaturas

Congresso estadual defende qualificação, inclusão e modernização das compras públicas em MS

Governo de MS nomeia coordenadora estadual para Casa da Mulher Brasileira

Projeto leva sorrisos e prevenção às escolas de Bonito

Mato Grosso do Sul bate o martelo: Rota da Celulose tem consórcio vencedor em disputa na bolsa

Tudo para sua festa ou evento está na Calisto Conveniência!

Menino de 9 anos é violentado sexualmente por colega em escola de MS

Hospital de Bodoquena recebe novos equipamentos e reforço no atendimento médico
