A interdição das duas pontes que isolou Aquidauana, por conta da cheia do rio, por enquanto não reflete no abastecimento de alimentos e combustíveis no município, mas causa certa preocupação para comerciantes.
Num dos estabelecimentos, um funcionário garante que o estoque não foi comprometido, porém, adotou uma medida para garantir a comercialização.
O comércio passou a limitar a venda de alguns itens que compõe a cesta básica, como óleo, arroz e feijão.
Em outro mercado, o proprietário também garante que o estoque de alimentos que compõe a cesta básica não foi comprometido, no entanto, itens como frios, produtos que têm prazo de validade curta, além de biscoito e bebidas, já faltam no estabelecimento.
Apesar da dificuldade com o estoque, os representantes dos mercados afirmam que a crise de transporte na cidade não refletiu nos preços.
Alimentos e combustíveis são carregamentos que têm prioridade total de transporte em Aquidauana.
A Prefeitura disponibiliza equipes para auxiliar a puxar os caminhões para passar nas pontes.
Representantes de postos de combustíveis também garantem que não tiveram seus estoques prejudicados desde que cidade ficou ilhada.
Hoje pela manhã, o nível do rio Aquidauana media 9,8 metros e não estava chovendo. Ontem no início do dia a régua marcava 10,7 metros. O nível normal do rio é de 3,5 metros.
Os bombeiros e a Defesa Civil afirmam que ainda não há como afirmar a partir de que momento as pontes poderão ser liberadas na medida em que o nível do rio baixar.
E mesmo que não esteja chovendo nesta quarta-feira em Aquidauana, outro fator complicador é que a diminuição do nível do rio depende da incidência pluviométrica na cabeceira do rio.