Esqueça o que você viu em ‘Alice no País das Maravilhas’. Esta toca de coelho, em Shropshire, oeste da Inglaterra, leva a uma incrível rede de cavernas “de 700 anos de idade” que podem estar associadas aos Cavaleiros Templários.
O buraco, que não dava indícios do que poderia estar escondendo, revelou as cavernas a menos de um metro de profundidade em relação ao solo, sob um terreno agrícola próximo à cidade de Shifnal.
Diz a lenda que as estruturas subterrâneas, conhecidas como Cavernas Caynton, eram usadas no ano de 1300 pelos Cavaleiros Templários – uma ordem de missionários cristãos que combateu nas Cruzadas.
A Historic England, no entanto, não acredita nesta teoria, alegando que as cavernas provavelmente foram construídas mais recentemente, no fim do século XVIII ou início do século XIX.
O conselho responsável pelo patrimônio histórico da Inglaterra afirma que o local parece ter sido usado em rituais de magia negra em períodos recentes.
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O fotógrafo Michael Scott, de Birmingham, saiu em busca desta maravilha histórica após ver um vídeo do local na internet.
Michael, de 33 anos, disse: “Tive que fazer uma caminhada difícil para encontrar a toca, mas se você não soubesse que ela estava lá, teria passado reto, sem notar nada diferente”.
“Elas estão provavelmente a menos de um metro de profundidade do solo, então ficam mais no campo do que sob ele”.
“Considerando o longo período de tempo que elas estão lá, suas condições são incríveis. É como um templo subterrâneo”
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O túnel leva a uma rede de passagens que são descritas como “completamente intocadas” e repletas de arcos, lindamente esculpidos.
Não é surpreendente saber que o local é um pouco apertado, e qualquer um medindo perto de 1,80 metro de altura precisa se abaixar para caber nele.
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Michael disse: “Eu tive que me abaixar, e depois que entrei tudo ficou completamente silencioso”.
“Havia algumas aranhas, mas só isso. Estava chovendo, então o declive para chegar até o local estava bem lamacento, mas a caverna estava totalmente seca por dentro”.
As cavernas foram fechadas para o público em 2012 após uma onda de vandalismo, mas já foram reabertas.