O juiz federal em Mato Grosso do Sul, Odilon de Oliveira, deu como 'quase certa' sua entrada para a vida política do país. Ele diz que está sendo assediado por várias legendas e que pretende ajudar o país a construir 'leis melhores', já que carrega experiência do Poder Judiciário.
Porém, o magistrado, que falou à Rádio Natureza, em Coxim, se conteve a falar de partidos políticos, pois como juiz não pode manifestar simpatia ou direcionamento a nenhuma sigla. Entretanto, avaliou como 'ótimos nomes' alguns dos políticos cotados para concorrer ao governo do estado.
Sobre como poderia ser sua contribuição na vida pública, o juiz pernambucano contou que o juiz tem a função de interpretar a lei e por isso pode ajudar na elaboração de novas legislações. ''Isso facilita o desempenho em um cargo público'', acrescentou Odilon.
O juiz apontou necessidade de modernização da legislação brasileira, principalmente nas áreas da segurança pública e educação. ''A educação está deixando a desejar. O Brasil é a sétima potência econômica do mundo e a educação pública está em 88º lugar'', analisou.
Na área da saúde, Oliveira destacou que há uma população de 160 milhões de brasileiros dependentes do SUS (Sistema Único de Saúde), mas o sistema atual só oferece entre 312 a 320 mil leitos para esse público.
''Vejo a necessidade de fazer alguma coisa pelo Brasil inteiro', acrescentou.
Odilon de Oliveira explicou que sua restrição de sair às ruas, por conta do forte esquema de segurança devido a ameaças de morte, não o impediria de fazer política com o grande público. Ele citou diversas palestras sobre segurança pública que profere Brasil a fora, e por meio de convênios com o poder público, chegou principalmente às periferias e às escolas públicas.
''Sou pernambucano de origem humilde, fui alfabetizado na roça e saí de lá aos 17 anos para estudar. Não tenho dificuldade nenhuma em abraçar o povo, em cheirar o povo'', relembrou o juiz.
Sobre a turbulência política e econômica no cenário nacional, Odilon diz que ainda deve demorar um pouco para o país voltar aos trilhos. Ele sugere que, primeiro é preciso consolidar uma plataforma ética, moral para poder renascer a credibilidade do povo e dos empresários nas autoridades, e aí sim haverá uma base edificada para avançar para o crescimento econômico.
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