Trabalhar voluntariamente nas eleições nem sempre é bem visto, ou bem aceito pelos convocados. Mas completar 30 anos a serviço da Justiça Eleitoral e ainda guardar a primeira convocação, lá em 1986, com certeza é uma prova e tanto de que o trabalho não é tão ruim como se imagina.
O gesto do mesário Elber Canos, que neste ano completou 30 anos de serviço voluntário as eleições municipais, despertou um sentimento de gratidão nos funcionários do Cartório Eleitoral de Bonito. A chefe do Cartório, Simone Sauer da Mott e a juíza Adriana Lampert decidiram fazer um levantamento dos mesários mais antigos e prestar uma singela homenagem, pelo tempo de dedicação.
Além de Elber, Herculano Sanches, Clendisso Rodrigues e Salete Terezinha do Amaral foram presenteados com uma lembrancinha, entregue pelas mãos da dupla, que mesmo na correria das eleições municipais, tirou um tempinho para visitar cada sessão.
“Foi muito legal a Dra ter apoiado essa homenagem, porque a eleição municipal sempre exige muito dos juízes eleitorais. São muitas denuncias, muita tensão, eles não param”, destacou Simone.
A juíza também reforçou que não poderia deixar de se fazer presente em um momento como esse. “Eleições municipais são sempre mais complicadas, exigem mais dos fiscais, mas eu sempre tiro um tempinho para visitar as seções, ver o movimento e cumprimentar os trabalhadores”, disse.
A chefe do cartório ainda finalizou lembrando a importância do trabalhado voluntário nas eleições, que as vezes é visto com receio pela comunidade. “Existe um folclore sobre o trabalho como mesário, que é horrível. Não é trabalho valorizado pelas pessoas de um modo geral. Eu sempre digo que o mesário não presta um serviço apenas a Justiça, mas sim a toda sociedade e que isso deveria ser mais valorizado por todos”.
Eleição tranquila
A juíza da 30ª Zona Eleitoral de Bonito, Adriana Lampert destacou que está foi à primeira eleição municipal sem registros de apreensões, desde que chegou a cidade, em 2006. Em contrapartida, o número de denúncias foi significativo, tendo compra de votos e boca de urna no topo das reclamações.
Ainda segundo a magistrada, alguns casos inusitados também chamaram a atenção das autoridades, que durante o domingo (2) das eleições, passaram nas ruas, verificando as denúncias. “A gente recebeu uma ligação afirmando que uma mulher estaria transportando gasolina no próprio corpo. A informação era confusa e um tanto improvável, mas foi verificada, assim como todas que recebemos”, destaca Adriana.
Nestas eleições Bonito contou com reforços da Polícia Federal, DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros), além de todo o efetivo d Polícia Militar da cidade.
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