A apreensão de maconha feita ontem (19) em Ponta Porã, durante ação integrada da Polícia Federal e PRF (Polícia Rodoviária Federal), é a segunda maior já registrada no país. A carga pesou 22,6 toneladas e ficou atrás apenas da apreensão de 24,5 toneladas feita pela PRF em Porto Camargo (PR), em novembro de 2015.
Além da versão clássica da droga, o carregamento tinha 200 quilos da supermaconha chamada “skank”, mais concentrada e com elevado THC (Tetra-hidro-canabinol). Segundo um policial que participou da apreensão, o skank é a flor da maconha, embalada à vácuo.
A carga, que seguia para Tietê, interior paulista, foi avaliada em pelo menos R$ 23 milhões, levando em conta que o quilo da maconha comum chega por R$ 1 mil em São Paulo.
Cada pacote de meio quilo de skank custa R$ 2.000, ou seja, só a carga de supermaconha custaria R$ 800 mil se chegasse ao destino.
A droga estava embaixo de uma carga lícita de farelo de soja, transportada em uma carreta bitrem com placa de Bauru (SP), interceptada perto da Linha Internacional, entre os municípios de Aral Moreira e Ponta Porã.
A carreta era conduzida por Jean Carlos da Silva, 39, morador em Bauru. Ele foi autuado em flagrante por tráfico internacional na delegacia da Polícia Federal em Ponta Porã.
Policiais rodoviários federais de folga foram convocados para ajudar na retirada da droga, que estava em fardos escondidos sob o farelo de soja. A pesagem levou toda a manhã desta terça-feira.
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