A temida delação da construtora Odebrechtcomeça a abalar as estruturas de Brasília, atingindo diretamente o presidente da República, Michel Temer. Matéria de capa da revista Veja desta semana traz o conteúdo da delação de Claudio Melo Filho, que se tornou delator do petrolão depois de trabalhar por doze anos como diretor de Relações Institucionais da Odebrecht.
Segundo a revista, Temer pediu R$ 10 milhões diretamente ao dono da empresa, Marcelo Odebrecht, em 2014. Melo Filho teria dito que o valor foi pago, em dinheiro vivo, a pessoas da estrita confiança do presidente, como Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, e José Yunes, amigo há 50 anos de Temer e assessor especial do presidente.
Em texto publicado no site da revista, a publicação promete apresentar na revista impressa a lista dos que, segundo Melo Filho, receberam propina da empreiteira. São deputados, senadores, ministros, ex-ministros e assessores da ex-presidente Dilma Rousseff. A clientela é suprapartidária.
Para provar o que disse, o delator teria apresentado e-mail, planilhas e extratos telefônicos. Uma das mensagens mostra Marcelo Odebrecht combinando o pagamentos a políticos importantes. Eles estão identificados por valores e apelidos como “Justiça”, “Boca Mole”, “Caju”, “Índio”, “Caranguejo”, “Botafogo”.
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