Pedido de prisão do dono e funcionário do lava a jato onde adolescente de 17 anos, foi violentado com mangueira de alta pressão foi negado pela Justiça. No fim da tarde de ontem, o juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, emitiu decisão no fim da tarde de ontem.
Anteontem, o mesmo pedido já havia sido negado pelo juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal de Campo Grande. Em sua decisão, Ivo resolveu encaminhar o processo para o Tribunal do Júri, por entender que houve crime de homicídio e não agressão seguida de morte.
No despacho publicado ontem, Garcete afirmou que a Polícia Civil não apresentou elementos que justificassem a prisão dos dois envolvidos na violência contra o adolescente.
A reportagem tentou contato com o delegado responsável pela investigação, Paulo Sérgio Lauretto, mas nenhuma ligação foi atendida neste início de manhã.
O CASO
O adolescente morreu depois de ter ficado 11 dias em recuperação na Santa Casa da Capital. O crime aconteceu em 3 de fevereiro. A morte foi causada por sangramento contínuo na altura do estômago, seguido de parada cardiorrespiratória.
Lava a jato onde aconteceu o crime foi incendiado no dia 8 de fevereiro, durante a madrugada. O dono do estabelecimento, bem como o funcionário, que era amigo de infância da vítima, seguem em local protegido por conta do risco de repressões.
O processo tramita em segredo de Justiça porque envolve adolescente. Por isso também não é divulgado os nomes dos envolvidos.
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