Ele confessou o crime para a genitora, na iminência de fugir - Redes sociais/JP News

Roberto Antunes Tobias, 30 anos, preso neste domingo (18) pelo feminicídio de Karina da Silva Cunha, 30 anos, confessou que dormiu ao lado do corpo da vítima depois de matá-la asfixiada.

De acordo com o TopMídiaNews, a mulher havia sido morta na sexta-feira (16), mas o corpo só foi descoberto ontem.

Os dois estariam juntos há cerca de três meses na rua Rio Branco, bairro Itamaraty, conforme o site JP News. O corpo da jovem ficou na residência por dois dias, na cama junto a Roberto, até o crime ser descoberto na manhã deste domingo.

Assim que o crime foi denunciado, o corpo da mulher foi encontrado em estado de putrefação. Ela teria sido morta asfixiada por Roberto e deixada sobre uma cama durante todos esses dias. O caso só foi descoberto, após o homem ter ligado para a mãe, que mora no Paraguai, de onde ele seria natural.

Ele confessou o crime para a genitora, na iminência de fugir. A mãe, no entanto, teria ligado para alguns conhecidos em Três Lagoas, que denunciaram anonimamente à Polícia Militar.

No local os militares da Rádio Patrulha, encontraram Roberto conversando com uma moça na frente da casa e foi feito a abordagem. Roberto levou os militares até o corpo, onde após a constatação do feminicídio, foi dada voz de prisão ao criminoso e isolado o local, até a chegada da Polícia Civil, Polícia Científica e funerária de plantão.

Roberto teria relatado que matou a mulher usando as próprias mãos para sufocá-la até a morte e, desde o crime, permaneceu no local. Ele foi preso em flagrante por feminicídio qualificado e foi levado para à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).

Durante o momento em que a polícia esteve no local, nenhum familiar de Karina esteve no local e não foi localizado documentos da vítima que pudessem auxiliar na confirmação da identificação ou formas que pudessem fazer a Polícia Civil entrar em contato com a família.