A chegada da estiagem pode piorar a situação em Campo Grande em relação aos casos de conjuntivite, doença que já registra, mais de 3,4 mil casos este ano.
O temor foi manifestado esta manhã pelo secretário de saúde do Município, Leandro Mazina. De acordo com ele, a preocupação é grande de que uma epidemia da doença “chegue a Campo Grande e chegue forte”.
Durante a inauguração de uma Unidade Básica de Saúde na Vila Carvalho, Mazina diz que, apesar desse número de casos, ainda não se pode considerar que a cidade vive um surto, mas que o tempo seco pode propagar ainda mais a doença, e por isso a preocupação.
Só nos 12 primeiros dias de abril, foram registrados 806 casos de conjuntivite em Campo Grande, média de 67 por dia. Os números totalizam este ano 3.451 notificações desde janeiro. Foram 926 no primeiro mês de 2011, 729 em fevereiro e 990 em março, até a semana passada.
A orientação à população é que, ao apresentarem-se os primeiros sintomas - como vermelhidão nos olhos – deve-se procurar um posto de saúde, onde pode se identificar os casos que podem resultar em situações mais graves.
A higiene pessoal é fundamental como prevenção.
A pessoa com conjuntivite deve separar seus materiais pessoais, como toalha e a fronha do travesseiro, pois a doença é transmitida pelo contato.
No caso das crianças, a melhor saída é evitar as aulas. Óculos escuros aliviam a sensibilidade à luminosidade.
Compressas geladas sobre os olhos e uso de colírios lubrificantes ajudam a aliviar os sintomas. É importante a consulta ao médico para que o medicamento não seja usado de forma errada e também para identificar casos mais agressivos.
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