O policial federal Leonardo de Lima Pacheco, de 35 anos, baleado neste domingo em Dourados, é suspeito de ser o assassino do policial militar Sandro Alves Morel, 36 anos e de ter atirado contra outro PM, José Pereira de Souza, 29 anos, que também ficou ferido. Sandro morreu ao ser atingido por cinco no peito e um no pescoço.
De acordo com as informações apuradas pelo site Dourados News, a confusão teria começado quando Leonardo fez uma proposta à uma guarda municipal, por meio do programa de mensagens na internet, conhecido como MSN.
Ele é acusado de propor sexo em troca de drogas à mulher, sem saber que conversava com uma servidora da segurança municipal.
A jovem acionou a Policia Militar, por meio do Ciops (Centro Integrado e Operações), que repassou as informações para o serviço de inteligência da PM.
Na tarde deste domingo, os policiais Sandro e José, acompanhados pela guarda municipal, foram até o apartamento do policial federal, no residencial Indaiá, como combinado, para fazer o flagrante da entrega da droga.
Leonardo permitiu a entrada da guarda municipal e do policial Sandro, que se identificou como militar. O policial federal teria então recuado alguns passos e sacado o revólver, efetuou seis tiros contra o policial que morreu no local.
Após os tiros, o policial José percebeu a situação entrou no apartamento e atirou contra Leonardo, que foi ferido na barriga, mas mesmo assim conseguiu revidar e acertar o PM com tiro na perna.
O tiroteio ocorreu em residencial de classe média do Jardim Flórida e assustou os moradores que foram para frente do prédio acompanhar o trabalho da Polícia.
Segundo o site do jornal O Progresso, dois computadores foram apreendido, um na casa do agente federal e outro da servidora do Município. Leonardo de Lima Pacheco é da PF desde 2008. A guarda municipal envolvida no caso também é membro da diretoria da associação da Guarda Municipal de Dourados.
O agente federal está internado no hospital Santa Rita de Dourados, sob custódia da Polícia Civil e deverá ser autuado em flagrante por homicídio e tentativa de homicídio.
O caso está sendo acompanhado pelo comandante de Dourados, coronel José César de Souza Arar, pelo delegado da Polícia Federal de Dourados, Bráulio Galoni e pelos delegados da Polícia Civil de Dourados Sandro Márcio Pereira e João Alves de Queiroz.
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