Dados da Dinaf (Diretoria Nacional de Fiscalização) do COFECI (Conselho Federal dos Corretores de Imóveis) apontam que no ano de 2010 a quantidade de corretores de imóveis e imobiliárias cresceu acima da média nacional em Mato Grosso do Sul. “Isso reflete o boom do setor, as pessoas acompanham a evolução do mercado e acabam buscando a profissão”, avalia o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Mato Grosso do Sul, Eduardo Francisco Castro.
Os números foram apresentados no dia 24 de fevereiro, em Brasília, pelo Diretor Nacional de Fiscalização e Conselheiro Federal e Regional, Claudemir das Neves. Em dezembro do ano passado havia 2.790 corretores de imóveis em Mato Grosso do Sul, número 17,1% acima do mesmo período de 2009. O crescimento é superior à média nacional, de 13%.
Já o número de imobiliárias ativas cresceu 15,3%, atingindo 263 em dezembro último, ao passo que em âmbito nacional o aumento foi de 6,5%. Durante o ano de 2010 foram realizadas 7.764 diligências no Estado, lavrados 145 autos de infração por exercício ilegal da profissão, emitidas 183 notificações e lavrados 6.950 autos de constatação. Estes autos são emitidos inclusive para constatar a diligência, não estão necessariamente relacionados a eventuais irregularidades.
Em âmbito nacional, houve redução de 5,8% nos autos de infração por exercício ilegal da profissão, mas os autos por outros tipos de infração e as notificações aumentaram, apesar de o número de agentes fiscais ter diminuído 6,1%. Claudemir explica que o número de clandestinos diminuiu, porque a busca pela regularização está maior. O que preocupa, porém, é a qualidade, uma vez que alguns cursos não proporcionam formação adequada do profissional e acabam redundando no aumento das infrações.
“Muitas vezes eles saem sem preparo, sem conhecer a legislação e o mercado”, observa. Em vários casos, cita, as próprias incorporadoras selecionam pessoas de boa aparência e pagam o curso técnico para que se tornem corretores de imóveis. Eduardo Castro alerta que o CRECI/MS continuará vigilante para garantir um mercado saudável e a boa prestação de serviço à população. “Nosso papel iminente é o de fiscalizar e estamos atentos. A população também pode denunciar pelo telefone (67) 3325-5557”, diz.
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