Para o Santos, o clichê de que um time tem que crescer no momento certo é a regra que prevalece na temporada.
Hoje, contra o Once Caldas, em Manizales, pela partida de ida das quartas de final da Libertadores, o Santos enfrentará a altitude, o cansaço e o desfalque de Paulo Henrique Ganso para manter a sequência invicta de dez jogos e levar para casa uma vantagem no duelo.
A série de invencibilidade coincide com chegada do técnico Muricy Ramalho ao clube e também ao período de partidas decisivas enfrentadas pelo time. Dos dez jogos sem derrotas, oito tinham esse caráter. Nos últimos cinco, a defesa passou sem sofrer um gol sequer.
O início da temporada foi bastante irregular para o time da Vila Belmiro, que intercalou atuações brilhantes com muitos gols e tropeços contra rivais fracos.
Com Adilson Batista no banco, começou muito bem no Paulista, mas a forma com que a equipe era escalada gerou críticas ao técnico.
O empate com o Táchira, pela Libertadores, e, depois, a derrota no clássico ante o Corinthians praticamente selaram sua demissão, confirmada após o 1 a 1 com o São Bernardo, em casa.
Marcelo Martelotte assumiu interinamente, mas não conseguiu arrumar a equipe. Teve maus resultados na Libertadores, que colocaram uma corda no pescoço santista na virada para o returno da fase de grupos.
Então chegou Muricy Ramalho, no início de abril, para conduzir a equipe em consecutivas partidas em que só vencer manteria as chances do time tanto no Paulista quanto na Libertadores.
Vitórias sobre o Colo Colo, com o técnico ainda nas tribunas, Cerro Porteño e Táchira levaram o clube ao mata-mata da Libertadores.
No Paulista, em definições de jogo único, passou por Ponte Preta e São Paulo.
Mas a sequência cobrou seu preço e lesões nos principais atletas se tornaram o mais recente tormento.
Elano ficou fora da partida de volta das oitavas de final do torneio continental, contra o América. Léo e Arouca não enfrentaram o Corinthians, no domingo. O volante, assim como Ganso, também não viajou à Manizales.
"Temos que passar por essas dificuldades e fazer um bom jogo", disse Léo.
"A gente precisa atropelar isso, porque queremos chegar à final, queremos o título", disse o lateral direito Jonathan. "Nós conhecemos a nossa força", arrematou.
Na chegada da delegação à Colômbia, na madrugada de ontem, alguns jogadores, principalmente Elano e Neymar, sentiram-se mal por causa da sinuosa estrada entre Pereira, onde desembarcaram, e Manizales.
Mas o mal-estar foi passageiro e ambos garantiram estar bem para o jogo desta noite no estádio Palogrande.
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