Após reivindicações feitas na praça, profissionais continuam manifesto com uma caminhadaTodas as escolas e centros educacionais do Estado paralisam nesta manhã suas atividades para fazer manifestos pedindo melhorias para a educação. O objetivo é alertar a sociedade e os governantes dos graves problemas que estão sendo enfrentados na área educacional, tanto na rede de ensino municipal quanto na estadual.
Ao todo, 78 cidades de Mato Grosso do Sul fecharam hoje suas portas para irem até as ruas reivindicar. “Piso salarial, condições de trabalho, acesso à saúde, recursos. Por que não se tira dinheiro do gabinete para salvar os municípios? Não é da educação e nem da saúde que tem que sair essa verba”, falou o professor Ivo Campos, durante o manifesto.
Em Dourados cerca de 300 profissionais da área da educação participaram nesta manhã do movimento que iniciou às 8 horas na Praça Antônio João, em Dourados. Segundo o presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (Simted), as negociações com a prefeitura iniciam agora, por conta da eleição ocorrida neste ano, mas, com o governo do estado não se tem alcançado conquistas. “Estamos tentando desde agosto do ano passado e não avançou nada”, diz José Carlos Brumatti.
O presidente diz ainda que a briga não é apenas pela classe, mas sim pela sociedade. “A melhoria das condições da educação reflete diretamente no ensino, na melhoria dele”, explica. Dourados conta hoje com 45 escolas municipais, 24 estaduais e 33 Centros de Educação Infantil Municipal (Ceims).
O professor da rede estadual, Admir Candido da Silva, que participava do manifesto aponta que há um descaso muito grande com a educação. “Somos a categoria mais importante para o desenvolvimento da nação, mas somos a mais esquecida. Queremos mostrar e fazer os governantes acordarem para isso”, finaliza.