Presos doentes e feridos sem atendimento médico, detentos provisórios e condenados dividindo o mesmo espaço e superlotação evidente. Irregularidades encontradas no Instituto Penal de Coxim pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) da OAB/MS, em vistoria na semana passada.
“Encontramos uma situação totalmente contrária ao que a Lei de Execução Penal prevê”, ressalta o secretário da comissão, Maurício Vieira Gois Júnior.
Outro problema constatado é com relação ao número de servidores. No local, há apenas dois investigadores de polícia, que às vezes precisam fazer o trabalho de carcereiros. “Vários presos já tem condições de ficar em liberdade ou ter progressão de regime, mas continuam encarcerados, pois não há revisão de penas”, acrescenta o secretário.
A situação dos presídios já vem sendo acompanhada desde o ano passado pela Comissão de Direitos Humanos da OAB/MS. Em novembro de 2010, em visita ao Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, a Comissão constatou que as condições do departamento de saúde do local também são precárias. Os mesmos problemas foram encontrados no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, em fevereiro deste ano.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Trabalhos legislativos retornam dia 02, sem público mas ao vivo pelo facebook em Bonito (MS)

MANAUS: Médicos descrevem nova variante do coronavírus como mais rápida e letal

Portaria permite a Prefeitura fazer exploração comercial da Gruta do Lago Azul por 20 anos em Bonito

Homens são degolados e abandonados às margens de rodovia em MS

Ex-prefeito e deputado Humberto Teixeira morre vítima de covid-19

Governo de MS amplia ações em saúde voltadas para população LGBT, Confira o cronograma das ações

Incêndio afeta fábrica de vacinas indiana responsável por doses destinadas ao Brasil

Aumento de nível dos rios e chuvas constantes colocam Defesa Civil em alerta

TRISTE NOTÍCIA: Aos 73 anos, médico morre de covid uma semana após irmão gêmeo em MS
