A necessidade de mais profissionais de saúde no Brasil é clara, mas a única opção a ser implementada em curto prazo é distribuir melhor os médicos pelo país e evitar que eles deixem as pequenas cidades em busca de trabalho nos grandes centros. A avaliação é do representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Félix Rígoli.
Durante a abertura do Seminário Nacional sobre Escassez, Provimento e Fixação de Profissionais de Saúde em Áreas Remotas e de Maior Vulnerabilidade, Rígoli elogiou o esforço brasileiro para o crescimento do Sistema Único de Saúde (SUS). “É um desafio muito complexo”, disse.
O presidente do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Antônio Carlos Nardi, lembrou que os problemas relacionados à distribuição e à fixação de médicos no Brasil não se resumem a áreas remotas.
“Há escassez de profissionais com qualidade de formação e que atendam dentro dos padrões nos grandes centros, nas capitais, nas regiões metropolitanas. É uma ferida que temos que tocar e ver cicatrizada com solução”, afirmou.
A presidenta do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Beatriz Dobashi, concorda que ainda não há uma solução para a carência de médicos no Brasil. Para ela, entretanto, o país não pode ser penalizado por ter descentralizado o SUS sem ter equipes disponíveis para garantir atendimento à população. “Espero que esse esforço conjunto traga a luz no final do túnel.”
Durante o evento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reconheceu que o SUS precisa enfrentar o que chamou de “fatores limitantes”. Para ele, a diretriz de um conjunto de iniciativas deve ser a busca da qualidade na saúde pública.
“O que estamos discutindo não é o esforço de multiplicar profissionais ou de repor peças onde não existem. É uma parte do esforço de qualificação do SUS”, disse. “Não podemos pensar que uma estratégia única vá dar conta das diversas realidades do país”, completou.
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