A oferta de internet banda larga para empresas é bastante desigual entre os estados brasileiros. Segundo estudo divulgado hoje (28) pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), a maioria dos estados não oferece a velocidade de 100 megabytes por segundo (Mbps, medida de velocidade de transmissão de dados) e a diferença de preços na oferta desses serviços varia bastante de um lugar para outro.
De acordo com a Firjan, a internet de 100 Mbps, que é considerada mais rápida e adequada para grandes empresas, só é oferecida amplamente ao mercado empresarial em 13 das 27 unidades da Federação. No caso da banda larga de 10 Mbps, adequada para pequenas e médias empresas, o Amazonas e o Amapá não oferecem o serviço.
Além disso, a diferença de preço na oferta dessa velocidade chega a 126%, se for feita a comparação entre o estado que oferece o serviço mais barato, o Rio Grande do Norte (R$ 84,90), e aqueles onde ele é mais caro: o Acre, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia (R$ 192,40).
No caso da internet banda larga de 1 Mbps a cabo, a mais lenta e considerada o mínimo adequado para uma microempresa, o estado do Amapá oferece um serviço a R$ 429,90 (no caso da internet a cabo), seis vezes mais caro do que a média nacional, de R$ 70,85.
Mesmo excluindo o Amapá, onde o serviço é excepcionalmente caro, a diferença entre os estados do Amazonas, Piauí, de Roraima, Sergipe e do Amapá, que têm custo de R$ 99,90, e os estados de Alagoas e do Espírito Santo, que têm custo de R$ 57,40, chega a 74%.
Segundo o gerente de Infraestrutura da Firjan, Cristiano Prado, é preciso um esforço do governo, das empresas de telecomunicações e da sociedade para ampliar a banda larga no país.
“É preciso avançar fortemente na criação da infraestrutura física necessária. Estamos falando de implantação de redes de fibras óticas por todo o Brasil, para garantir que a velocidade e o serviço sejam oferecidos de forma igual às empresas nacionais. O principal desafio é expandir esse serviço com velocidade e qualidade para atender à demanda que as empresas hoje precisam para se conectar no mundo e fazer negócios”, disse Prado.
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