Só em fevereiro, primeiro mês de trabalho na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, os deputados usaram R$ 238.825,36 de verba indenizatória. Treze gastaram acima do limite de reembolso previsto por mês que é de R$ 11.250,00. O campeão de gastos é Antônio Carlos Arroyo (à dir.), do PR, que pediu ressarcimento de R$ 15.379,88. Conforme apurou o repórter Italo Milhomem, do site Campo Grande News, até o fim da tarde de quarta-feira (6), 22 dos 24 deputados pediram ressarcimentos pela verba indenizatória. Os únicos que não haviam apresentado ainda comprovação de gastos pedindo ressarcimento eram Laerte Tetila (PT) e Alcides Bernal (PP). As informações constam no Portal da Transparência da Assembléia.

Conforme as normas do Legislativo estadual, é permitido a cada deputado pedir ressarcimento de gastos justificados como imóveis para escritórios de apoio a atividade parlamentar (incluindo aluguel, condomínio, IPTU, água, telefone fixo e móvel, energia elétrica), locomoção e hospedagens do parlamentar e de membros do gabinete, alimentação do deputado, combustível, consultorias, divulgação das atividades parlamentares, aquisição de material de expediente e realização de serviços.

Veja o ranking de gasto dos 22 deputados:

01-Antonio Carlos Arroyo R$ 15.379,88

02-Onevan de Matos R$ 11.733,30

03-Junior Mochi R$ 11.553,85

04-Marquinhos Trad R$ 11.375,00

05-Diogo Titã R$ 11.327,00

06-Zé Teixeira R$ 11.296,13

07-Lauro Davi R$ 11.291,79

08-Dione Hashioka R$ 11.290,70

09-Marcio monteiro R$ 11.289,64

10-Pedro Kemp R$ 11.264,84

11-Márcio Fernandes R$ 11.257,00