Sorvete de morango, chocolate, abacaxi e limão. Um possível criadouro da dengue vale um picolé desses e de outros sabores em São Joaquim da Barra (cidade a 383 km de São Paulo com cerca de 45 mil habitantes).
A troca faz parte de uma campanha da prefeitura para alertar sobre a doença.
A estratégia, que começa amanhã, será repetida ao longo dos próximos nove sábados. A prefeitura fará um arrastão, porta a porta das casas, e a troca de picolés vai ocorrer na praça central.
Serão distribuídos ao menos 3.000 picolés por sábado. No total, a prefeitura encomendou 33 mil sorvetes.
"Serão sabores sortidos. A pessoa leva um recipiente que pode ser um criadouro, como garrafa PET, pneu, vasilhas sem utilidade, e ganha um picolé", disse o coordenador de Vigilância em Saúde de São Joaquim da Barra, Flávio Benedito Manhani.
A proposta, segundo o coordenador, é pedir colaboração dos moradores da cidade. Além da troca, haverá exposição de larvas do mosquito e orientações.
"Tem gente que não acredita na dengue. A culpa [do número de casos] não é da prefeitura, que tem atuado com frequência, mas da falta colaboração das pessoas."
Ele diz que o uso do sorvete é estratégia para atrair a população no combate à dengue na cidade.
Para o florista José Aparecido Silva, 50, que teve dengue neste ano, a ação é, no entanto, limitada. "No dia é uma empolgação. Depois fica tudo do mesmo jeito. A população não combate o foco do mosquito no dia-a-dia", afirmou.
A primeira área que vai receber o arrastão será a região do Jardim Paulista, um dos locais com maior número de casos, segundo a Vigilância.
A troca de picolés será na praça da Igreja São José. Os agentes também vão passar na Vila Sônia e no bairro João de Freitas.
Segundo a Secretaria de Saúde, neste ano, foram registrados 218 casos da doença -contra cerca de 300 em igual período de 2010.
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