A Secretaria de Assistência Social realizou na sexta-feira (3), no CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) da Marambaia, a reunião ampliada de planejamento para a 1ª Conferência Regional de Bonito sobre Transparência e Controle Social (CONSOCIAL) que está marcada para os dias 09 e 10 de fevereiro no Hotel Marruá.

Durante a Conferência, estarão reunidos representantes dos conselhos de políticas públicas, do poder público e da sociedade civil dos 8 municípios integrantes da regional. Além de Bonito, escolhido como sede, fazem parte também Bodoquena, Bela Vista, Guia Lopes, Jardim, Bela Vista, Porto Murtinho e Miranda.  

A intenção é mobilizar um grande número de participantes acerca do debate sobre temas como: a promoção da transparência e acesso à informação e dados públicos, mecanismos de controle social, engajamento e capacitação da sociedade para o controle da gestão pública, atuação dos conselhos de políticas públicas como instâncias de controle e diretrizes para a prevenção e o combate à corrupção, eixos temáticos da 1ª Consocial.

Durante o evento, será redigido um documento contendo as diretrizes propostas ao final das discussões sobre transparência, controle e participação da comunidade na administração pública. Também serão eleitos os delegados para debater o assunto na Conferência Estadual, marcada para os dias 29 e 30 de março de 2012.

Segundo o professor, mestre e conselheiro efetivo do Conselho Regional de Contabilidade do MS, Adelino Meneguzzo, que será um dos palestrantes durante a CONSOCIAL, é preciso, através da Conferência, estabelecer uma relação direta com o cidadão conduzindo com clareza todos os grupos de discussão em função da importância dessas opiniões e a garantia do processo democrático, que é em essência, o motivo do encontro.

“A CONSOCIAL, não tem só uma cor, ela não é partidária, ela tem todas as cores, ela é a própria democracia. Não se trata de um debate político, mas de um debate de construção”.

Para a secretária Izabel Figueiredo, o envolvimento e a participação de representantes da sociedade civil na Conferência é imprescindível para que as diretrizes realmente possam congregar o pensamento da comunidade.

“Há essa preocupação de que a sociedade participe, debata e discuta. Porque  só participando desse processo de “desenhar” as nossas propostas, é que nós vamos saber como e onde o poder público pode e deve ser cobrado”, finalizou.