Agência Brasil | 16 de mar�o de 2011 - 16:34

Cresce procura por remédios grátis para hipertensão e diabetes

 

O movimento na rede de farmácias populares aumentou em 700 mil usuários nos primeiros 30 dias de implantação do programa Saúde Não Tem Preço. Lançado no dia 14 de fevereiro, o programa prevê a distribuição gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes. De acordo com balanço apresentado hoje (16) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o número de pessoas que retiraram remédios nas 15 mil unidades da rede de farmácias populares alcançou l,92 milhão, 700 mil a mais do que o movimento do mês anterior.

 

A demanda por medicamentos para hipertensão foi ampliada em 61%, enquanto para diabetes a procura cresceu 51%. Para Padilha , isso mostra “o sucesso rápido” da gratuidade. Ele observou que, além de ter o acesso facilitado a esses medicamentos, a população acaba tendo conhecimento da possibilidade de compra subsidiada de remédios para tratamento de outras doenças como, por exemplo, a asma, cujo subsídio chega a 90% do valor do medicamento.

 

O ministro também anunciou que em abril o governo deve fechar um acordo com a indústria de alimentos para reduzir a quantidade de sódio nos produtos processados. Esse acordo faz parte do interesse do governo de incentivar hábitos mais saudáveis. Uma das ideias é estimular a abertura de academias de ginástica municipais. “A ideia é que as pessoas tenham hábitos mais saudáveis e possam não ter mais que tomar medicamentos”, disse Padilha.

 

O ministro participou da cerimônia de abertura do seminário Perspectivas do Setor de Saúde no Brasil,