Midiamax | 3 de outubro de 2011 - 13:01

Esacheu confirma filiação e diz que Giroto deve cumprir rito para ser candidato

O Presidente Regional do PMDB, Esacheu Nascimento, confirmou ao Midiamax que o deputado federal Edson Giroto (PR) vai se filiar ao PMDB.

Escudeiro e afilhado político do governador, Giroto, por estratégia de Puccinelli, deixou a sigla em 2010 para concorrer à Câmara Federal pelo PR.

Esacheu diz que a filiação decorre, naturalmente, da vontade do governador, que tem sua força no partido, mas ressalva que a volta de Giroto não é pacífica. "Há outras pré-candidaturas colocadas e o estaduto do PMDB prevê prévias. Além disso, conforme Esacheu, qualquer filiado pode apresentar chapa e disputar a convenção".

Esacheu diz que a filiação está definida, mas a candidatura só em abril ou maio de 2012. Será preciso compor com as outras forças partidárias. Até o momento, o vice-prefeito Edil Albuquerque, o deputado Marun e o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Paulo Siufi, que postulam concorrer à sucessão de Nelsinho Trad, não comentaram o retorno de Giroto ao PMDB.

2012

Esacheu, que está percorrendo o Estado  para fortalecer os quadros do partido para a disputa do pleito de 2012, destacou que o partido está convocando os novos filiados para cursos de gestão pública, patrocinados pela Fundação Ulisses Guimães.

O objetivo, segundo ele, é melhorar a qualidade da representação política. Até o final do ano, dois mil peemedebistas terão concluído cursos ministrados neste ano.

2014

Esacheu reforça que toda essa estratégia, a partir de Campo Grande, tem como objetivo manter o comando do Estado nas mãos do PMDB em 2014. Sobre os rumores de eventual acordo entre o governador Puccinelli para apoiar o senador petista Delcídio Amaral, ao governo em 2014, Esacheu diz que isso não tem procedência alguma e não teria cabimento.

"Não teria sentido algum. O PMDB tem quadros excelentes para a disputa, como o prefeito Nelsinho Trad, a vice-governadora Simone Tebet e o senador Waldemir Moka".

Segundo ele, se for renovada a aliança nacional com o PT, o que pode é ser discutido regionalmente a extensão dessa parceria. Ele ressalva que as diferenças regionais dificultam muito, mas ao PT, eventualmente, caberia no máximo indicar o candidato a vice-governador, pois o PMDB detém o comando e não vai abrir mão de ser cabeça de chapa.

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