Correio do Estado | 23 de setembro de 2011 - 07:32

Indústria bate recorde de empregos em Mato Grosso do Sul

O setor industrial de Mato Grosso do Sul, composto pelas indústrias de transformação, de extrativismo mineral, de construção civil e de serviços de utilidade pública, bateu no mês de agosto mais um recorde na geração de empregos formais no ano com 11.933 novas vagas e já registra um total de 125.660 postos de trabalho no Estado, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego. Para se ter uma ideia, apenas os segmentos indústria de transformação e indústria da construção civil geraram juntos 11.119 vagas, sendo 5.879 pelo primeiro e 5.240 pelo segundo.

O Estado, com o saldo acumulado em março, obteve a marca de 592,8 mil postos formais de trabalho, indicando uma elevação equivalente a 7,61% sobre o estoque total verificado ao fim de 2010.

Com saldo de 540 empregos formais criados no mês de agosto, a indústria mantém a parcela de 21% de todo o emprego formal existente no Estado, ficando atrás somente dos setores de serviços (26%) e administração pública (23%), com um total de 155 mil e 133,9 mil empregos formais, respectivamente. O resultado obtido em agosto faz com que o setor industrial em Mato Grosso do Sul acumule sucessivos recordes no estoque total de empregos formais.

Índice

No caso do emprego formal total em Mato Grosso do Sul, o índice de evolução alcançou a marca 141,4 pontos (+41%). Constata-se, deste modo, que no período compreendido entre 2005 e 2011, até o mês de agosto, o ritmo de expansão do emprego formal na indústria em Mato Grosso do Sul foi 30% maior que aquele apresentado pelo conjunto da economia estadual.

Já na mesma comparação, em relação aos segmentos de serviços, comércio, agropecuária e administração pública, o ritmo de expansão da indústria foi maior em 18%, 33%, 50% e 60%, respectivamente. Por fim, na comparação com o mês imediatamente anterior, os índices de evolução do emprego formal na agropecuária, serviços, indústria e comércio apresentaram desempenhos equivalentes a 1,3%, 0,7%, 0,4% e 0,3%, respectivamente. Já a administração pública, na mesma comparação, não apresentou alteração em seu índice.