Correio do Estado | 2 de setembro de 2011 - 10:16

Consumidor da capital pode economizar 12,5% se comprar legumes da época

Os consumidores que quiserem economizar na hora de fazer a feira nos sacolões e supermercados da Capital poderão optar por produtos da época como tomate, chuchu, abobrinha menina, jiló e quiabo que estão com preços até 12,5% mais baratos. Pelo menos é o que mostra o levantamento semanal feito pela Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul (CEASA/MS), que aponta que os preços das hortaliças, legumes e frutas no Estado estão se mantendo estáveis.

De acordo com o coordenador da Divisão de Mercado e Estatística da Ceasa, Cristiano Chaves, 84% dos produtos vêm de fora do Estado, o que influencia nos preços. Mato Grosso do Sul é auto-suficiente apenas em folhagens, que não sofrem tanto com a seca, pois são irrigadas. Os problemas maiores acontecem na época da chuva, quando as hortaliças são afetadas por causa do acúmulo de água.

O diretor Administrativo da Coopgrande, Paulo Nery também confirma os dados. De acordo com ele, poucas hortaliças tiveram alta, devido a fatores climáticos, e que para o Estado, a época da seca é melhor que muita chuva. “Se formos comparar, para o Estado é mais rendável a época da seca, pois a maioria das culturas daqui são irrigadas. Diferente da estação do verão, onde ocorre alta no preço, devido às constantes chuvas muitas hortaliças estragam, além de ficarem mais perecíveis”.

O produto com maior redução nos preços foi o tomate de 12,5% no quilo. Segundo a tabela comparativa do Ceasa, publicada na quarta-feira (31), o custo do tomate recuou de R$ 1,67 para R$ 1,46. O mamão Havai foi o que registrou a maior alta no preço, de 38,89% com as cotações variando de R$ 2,25 e R$ 3,13.

Abacate, abacaxi, abóbora madura, alface, alho brasileiro, banana nanica e prata, batata, beterraba, brócolis, cebola, coco-verde, couve, couve-flor, goiaba, inhame, laranja, limão tahiti, maçã-gala, mandioca, maracujá, melancia, melão espanhol, moranguinho, pepino, repolho, tangerina e uva itália, niágra e rubi mantém-se com preços estabilizados.