Segunda etapa da vacinação contra poliomielite continua nos postos de Saúde de Bonito
A Secretaria Municipal de Saúde informou que as gotinhas para crianças menores de cinco anos permanecem disponíveis no Posto de Saúde Padre José Ferrero (Centro) e no ESF Rincão Bonito ( Vila Marambaia).
Os horários de funcionamento de segunda a sexta-feira são das 07 às 11 horas e das 13 às 17 horas.
“Acho muito importante os pais não perderem o calendário oficial e levar as crianças para tomar todas as doses. Evita que meninos e meninas sofram com a doença”, comentou Josué Aparecido de Paula, 33 anos, ao levar ao Posto o filho André de apenas 2 anos.
Segundo Melissa Macedo, secretária de Saúde do município, mesmo que a criança já tenha sido vacinada na primeira etapa, ela deve receber a dose novamente para o alcance total da proteção contra a pólio.
Meta
Até a última quinta-feira foram vacinadas em Bonito, na segunda etapa da campanha contra a paralisia infantil, 1472 crianças, cerca de 91,54% da meta da SMS.
A Secretaria intensificou ainda o reforço da vacina contra o sarampo. Conforme a SMS, já foram imunizadas 1683 crianças com até seis anos de idade, alcançando 88,39% da meta estabelecida.
ENTENDA A NOTÍCIA
Garantir que o sarampo e a paralisia infantil não atinjam mais as crianças brasileiras está ao alcance dos pais com a vacinação. Postos de saúde disponibilizam as vacinas. Campanha da pólio segue até dia 16 de setembro.
SAIBA MAIS
Poliomielite
A poliomielite é uma doença infecto contagiosa grave. Pode provocar sérias lesões que afetam o sistema nervoso, ocasionando paralisia, principalmente nos membros inferiores.
O Brasil recebeu certificado de eliminação da doença em 1994, pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Como ainda existem países em que a doença está presente, as campanhas são necessárias para deixar o Brasil livre da poliomielite.
A vacina é para crianças menores de 5 anos. Elas devem participar das duas fases da campanha.
Sarampo
É uma doença aguda, altamente contagiosa e viral. Para prevenir, a vacina é a maneira mais eficaz. Crianças de um a sete anos incompletos são o foco.
Desde 2000, o vírus não circula de forma autóctone no Brasil, assim os 11 casos registrados em 2011 foram importados ou associados à importação.