Infomoney | 16 de agosto de 2011 - 13:46

Mulheres gastam mais com moradia e educação

Levantamento realizado junto à população feminina do Brasil revelou que mais de 60% da renda das mulheres é dividida entre gastos com moradia, educação e prestações.

De acordo com estudo realizado pela Quorum Brasil, empresa especializada em pesquisa de mercado, e divulgado nesta segunda-feira (15), 25% da renda das mulheres é gasta com moradia, outros 21% são destinados à educação e mais 18% vai para o pagamento de prestações.

Distribuição da renda
Na sequência, foi constatado que a população feminina gasta, em média, 13% da sua renda com transporte, 9% com saúde, 8% com vestuário, 5% com lazer e, por fim, 3% com investimentos.

Quando confrontados os hábitos de consumo das mulheres que pertencem à classe C e as da classe B, há algumas considerações a serem feitas. Quando o assunto é moradia, as mulheres da classe C, ou seja, que recebem uma renda mensal na faixa de R$ 1.100 a R$ 2.500, gastam mais. Observa-se que 27% da renda dessa parcela da população é destinada à moradia, categoria de gastos que contempla aluguel, alimentação, água, luz e telefone.

Classe C mais endividada
As mulheres da classe B, que obtêm mensalmente uma renda na faixa de R$ 2.501 a R$ 5.000, destinam 22% da sua renda com moradia. Falando dos demais itens, a população feminina da classe C gasta 21% da sua renda com prestações, que contemplam dívidas com lojas, empréstimos e cartões. As mulheres da classe B gastam menos com esse item, cerca de 14%.

Em relação aos gastos com transporte, nota-se que a renda das mulheres da classe C é muito mais comprometida, já que 16% vai para esse fim. Entre as mulheres da classe B, apenas 9% da renda é gasta com transporte.

Outros gastos
O estudo ainda mostrou como ficaram os gastos com os demais itens, sendo que a população feminina pertencente à classe B gasta 18% com educação, 8% com saúde, 7% com vestuário e 2% com lazer.

Entre as mulheres que recebem mais mensalmente, 23% da renda é destinada à educação, 11% com saúde, 10% com vestuário, 7% com lazer e 4% com investimentos.