Redação | 16 de novembro de 2020 - 13:10 Instituto de Desenvolvimento de Bonito

CUIDADO COM A FAKE NEWS: Bonito não entrou em lockdown

Uma dessas falsas notícias chegou a afirmar que as eleições 2020 teriam sido cancelas devido ao aumento dos números de casos de covid-19, o que não é verdade

Foto: Breno Teixeira

Após o Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul (MP-MS) querer medidas mais restritivas de biossegurança contra a proliferação da Covid-10 em Bonito, uma série de notícias falsas se espalhou, inclusive alegando que a cidade teria entrado em lockdown.

As fake news rapidamente se alastram e teve até uma grande repercussão nacional. Uma dessas falsas notícias chegou a afirmar que as eleições 2020 teriam sido cancelas devido ao aumento dos números de casos de covid-19, o que não é verdade.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, até neste domingo (15), dos 643 casos confirmados, 612 já estão curados. Ou seja, de todas as pessoas que já foram infectadas, apenas 31 ainda continuam com o vírus, mas se encontram realizando o isolamento domiciliar.

As medidas restritivas pedidas pelo Ministério Público são apenas uma forma de prevenção para que não aumente os casos em Bonito, cidade conhecida mundialmente como a Capital do Ecoturismo.

O IDB (Instituto de Desenvolvimento de Bonito) é um grande parceiro do turismo da cidade. O presidente Guilherme Poli, destaca que o setor tem trabalhado duro e sempre busca alternativas para manter a segurança de todos. Antes da reabertura do turismo, para tentar barrar a pandemia, pelo menos sete protocolos de biossegurança foram implantados na cidade.  Todas as regras estabelecidas nos documentos estão sendo rigidamente cumpridas pelos empresários do município.

Nos passeios o uso de máscara é obrigatório e a quantidade de visitantes foi extremamente reduzida. Todos os equipamentos usados nas atividades são devidamente higienizados e álcool em gel é disponibilizado em vários pontos dos atrativos.

Os hotéis, restaurantes e os bares também estão trabalhando para conseguir cumprir as regras estabelecidas. Além do uso de máscara obrigatório e placas de sinalização, toda hotelaria reduziu em até 50% o número de hóspedes. O mesmo aconteceu e segue acontecendo nos bares e restaurantes que também diminuiu drasticamente o número de clientes para evitar aglomerações.