Redação | 27 de outubro de 2020 - 09:51 TRÁFICO DE DROGAS

Policiais atiram contra pneu de caminhonete que carregava maconha

A perseguição começou por volta das 16 horas, quando o traficante estava trafegando com a camionete e fez uma manobra na contramão levantando suspeitas dos policiais

Durante uma perseguição ocorrida nesta segunda-feira, dia 26 de outubro, em Campo Grande, policiais do Batalhão de Choque atiraram contra o pneu de uma caminhonete GM/S-10, no bairro Jardim Noroeste, que carregava maconha que estava sendo levada para Goiânia. O motorista foi preso.

A perseguição começou por volta das 16 horas, quando o traficante estava trafegando com a camionete e fez uma manobra na contramão levantando suspeitas dos policiais que deram ordem de parada, que não foi obedecida pelo traficante.

Segundo o site Midiamax, o motorista fugiu em alta velocidade sendo perseguido pelos policiais, que pediram apoio fazendo uma barreira na BR-163, mas o traficante mudou o trajeto entrando no bairro Noroeste momento em que bateu em uma máqui8na agrícola lançando para fora da carroceria do carro vários tabletes de maconha.

Ele não parou continuando a fuga até que os militares atiraram contra os pneus traseiros da camionete parando o veículo. Foram encontrados nos bancos traseiros e na carroceria tabletes de maconha, num total de 984 quilos da droga, que seria levada para Goiânia.

A droga foi avaliada em R$ 984 mil, e o motorista iria receber R$ 15 mil pelo serviço. Ele foi levado para a delegacia.

As principais rotas do tráfico são para os estados Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro chegando a estes estados valendo quase que o dobro da avaliação feita em Mato Grosso do Sul.

Desde a morte de Jorge Raffat em junho de 2016 há uma disputa na fronteira do Estado pelo controle do narcotráfico. As facções criminosas PCC e CV (Comando Vermelho) se uniram na época ao também narcotraficante Jarvis Pavão para a execução de Raffat que foi assassinado com 16 tiros de fuzil e Mag antiaérea.

Após a morte de Raffat as duas facções e Pavão entraram em briga, e a maioria dos membros da quadrilha de Jarvis acabaram assassinados pelos integrantes do PCC, que passaram a dominar a fronteira no tráfico de drogas e armas.