Redação | 14 de fevereiro de 2020 - 06:20 Confusão

Touro capturado que causou confusão continua abandonado no CCZ

O animal que seria aparentemente da raça Nelore, causou grande confusão que durou pelo menos 8 horas

Foto: Henrique Kawaminami/ Campo Grande News

O touro que atacou duas pessoas e deu muito trabalho para ser capturado nesta quarta-feira, dia 12 de fevereiro, na avenida Gury Marques, continua detido no CCZ (Centro de Conrtroela de Zoonoses) e ninguém apareceu hoje para reclamar o animal. O touro tem nove dias para ser resgatado, do contrário será doado para entidades sem fins lucrativos, como à Fazenda Escola da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Na quarta-feira, o animal que seria aparentemente da raça Nelore, causou grande confusão que durou pelo menos 8 horas no cruzamento da Avenida Gury Marques com Guaicurus, no bairro Universitário.

Após muita correria, perseguição a policiais, bombeiros e até profissionais da imprensa que estavam no local, e ferir um homem, o touro foi contido e levado para o CCZ. O órgão possui uma parceria com uma empresa que faz o resgate desses animais de grande porte.

Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) se o proprietário se apresentar nesse prazo, deverá pagar uma guia referente aos custos do resgate do animal, no valor de R$ 46,60, e um auto de infração por manter o animal em via pública, que varia de R$ 100 a R$ 15 mil, podendo ser maior dependendo da gravidade do caso.

Para a retirada do animal, ainda conforme a secretaria, também é necessário que informe o local para onde ele será levado. Se ele não comparecer dentro dos dez dias, o animal será doado.

Ajuda

A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) faz o monitoramento do rebanho de animais na periferia da Capital, A estimativa é que existem e 2 a 3 mil cabeças na periferia e entorno da cidade. No entanto, ela só pode ajudar nestes casos se o animal tiver alguma marca ou registro no órgão. Até hoje a Iagro não tinha sido acionada pelo CCZ para investigar se o animal tem alguma marcação.

De acordo com o fiscal Estadual Agropecuário e médico Veterinário Rubens de Castro Rondon, da Iagro se o CCZ achar alguma marca no animal é possível fazer consulta no banco de dados. Com isso podemos auxiliar a encontrar o dono. Esse trabalha fazemos muito com a PRF. Mas por enquanto não encaminharam nada”, frisou.

Ele destaca ainda que a Iagro realiza vigilância constante do rebanho na cidade, inclusive vacinando os animais na chamada campanha de agulha oficial. “Fazemos isso também na Capital, aldeias e assentamento rural. Cuidamos destas populações”, destacou.

Com informações do site Campo Grande News.