Folha.com | 5 de julho de 2011 - 11:44

Dólar fechou ontem a R$ 1,55, ainda em níveis de 99; Bovespa sobe 0,54%

O mercado de câmbio doméstico recuou pelo sexto dia consecutivo, mantendo os preços da moeda americana em níveis equivalentes aos praticados em janeiro de 1999.

Desta vez, porém, o giro financeiro é extremamente baixo, inferior a US$ 1 bilhão (dado preliminar), ante uma média de US$ 2 bilhões/dia nas semanas anteriores. A ausência dos mercados americanos, por conta do feriado local (Independência dos EUA), tira dos negócios domésticos sua principal referência externa.

No front externo, apesar da ausência de notícias mais fortes, os mercados ainda repercutem o alívio com a questão grega. No final de semana, os ministros da zona do euro aprovaram a liberação de mais recursos do pacote de socorro financeiro acordado em 2010.

A moeda europeia valorizou de US$ 1,4511 na sexta-feira para US$ 1,4544 no expediente de hoje.

Por aqui, o dólar comercial oscilou entre R$ 1,554 e R$ 1,562, sendo negociado por R$ 1,553, um decréscimo de 0,32%, nas últimas operações. O dólar turismo foi vendido por R$ 1,660 e comprado por R$ 1,500 nas casas de câmbio paulistas.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sobe 0,54%, aos 63.737 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,13 bilhões.

O boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, mostrou que boa parte dos economistas do setor financeiro rebaixou suas projeções para a inflação deste ano, pela nona semana consecutiva. O IPCA projetado passou de 6,16% para 6,15%. Já o IPCA previsto para 2012 foi reduzido de 5,15% para 5,10%.

Amanhã, o mercado confere os dados sobre o setor industrial (pedidos às fábricas e utilização da capacidade instalada) nos EUA, com dados relativos a maio.

JUROS FUTUROS

As taxas projetadas no mercado futuro da BM&F voltaram a subir nos contratos mais negociados.

No contrato para agosto de 2011, a taxa prevista passou de 12,21% ao ano para 12,23%. No contrato para janeiro de 2012, a taxa projetada ascendeu de 12,45% para 12,46%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa prevista recuou de 12,65% para 12,64%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.