PERFIL NEWS | 19 de dezembro de 2019 - 21:21 EM CIDADE DO MS

Prefeito é cassado por ceder estrutura da prefeitura para empresa em MS

Prefeito é cassado por ceder estrutura da prefeitura para empresa em MS

Crédito: Ricardo Ojeda/Perfil News)

Faltando pouco menos de um ano para a eleição municipal, vereadores de Brasilândia, cassaram o mandato do prefeito Antônio de Pádua Thiago (MDB), acusado de crime de responsabilidade, durante sessão realizada nesta quinta-feira, dia 19 de dezembro. O vice, Gabriel Baez Gonçalves, assume o cargo.

Em novembro foi instaurada na Casa de Leis uma CEI (Comissão Especial de Investigação) para apurar denúncias apresentadas contra o então prefeito.

O inquérito aponta que Antônio teria contratado empresa privada para prestação de serviços de construção civil em obras do município, principalmente, na reforma da concha acústica e na Praça Ramez Tebet. Mas, ao invés de utilizar seus próprios veículos, a empresa teria se beneficiado da estrutura do município, inclusive, usando caminhões fornecidos pelo governo federal à cidade, através do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).

O mesmo teria ocorrido com outra empresa, também contratada para serviços de construção civil em obras do município, principalmente, para reforma e ampliação do DMER (Departamento Municipal de Estradas de Rodagens). Neste caso, segundo o jornal Impacto MS, foram fornecidos caminhão e máquinas do município.

Também foi oferecida denúncia contra Antônio pela contratação com dispensa de licitação de empresa prestadora de consultoria e assessoria em comunicação do mesmo marqueteiro de sua campanha.

No ofício da Câmara Municipal, assinado pela presidente da Casa, vereadora Maria Jovelina da Silva (PDT), destinado ao juiz eleitoral Rogério Ursi Ventura, da 41ª Zona Eleitoral, não fica claro o motivo da cassação.

De acordo com o site Perfil News, votaram a favor da cassação os vereadores Antônio José da Silva (Pros), Luiz Tomaz Real (PT), Edson Pereira Costa, Oziel Soares (PSDB), e Alexandre Rodrigues Carlos. Aurinéia de Almeida Halsback (MDB), Domingos Moreira da Silva (MDB), e Joaquim Matos de Moraes (DEM) votaram contra.