Mato Grosso do Sul dispõe de apenas cinco locais de atendimento e tratamento de dependentes de álcool mantidos pelo poder público. São os Centros de Apoio Psicossocial (CAPS) Álcool e Drogas.

Esses órgãos são de responsabilidade dos municípios e financiadas pelo governo federal e pelo governo estadual, e suas estruturas contam com equipes multidisciplinares formadas por médicos terapeutas, psiquiatras assistentes sociais, enfermeiros e educadores físicos.

No CAPS, o alcoólatra desenvolve diversas atividades diariamente, mas não fica internado. O Estado conta também com trabalho de entidades que dão assistência, como a Fazenda Esperança, mantida pela comunidade católica e AA (Alcoólicos Anônimos)

De acordo com o médico Fábio Augusto de Andrade, que há três anos é voluntário no Proejeto Fazenda Esperança, o Estado tem duas unidades do programa onde dependentes de álcool e drogas chegam a ficar internados por um ano. “O nosso trabalho de recuperação de dependentes é baseado em três princípios, o do trabalho, da convivência e da religião.

O médico alerta para a necessidade de se criarem mais opções para a recuperação de alcoólatras e dependentes de drogas. “A demanda é crescente e este é um problema para toda a sociedade”, diz (Anahi Zurutuza/Correio do Estado)