FILIPI BRITES / BONITO INFORMA | 21 de abril de 2019 - 11:48 BONITO - MS - EMOÇÃO

Espetáculo da Paixão de Cristo emociona público em Bonito

Jesus durante o trajeto de seu cinco milagres.   (Foto: Filipi Brites / Bonito Informa)
 

A tradicional encenação ‘A Paixão de Cristo’ foi realizado neste último sábado (20) na cidade Bonito pelas ruas do Jardim Bom Viver protagonizados pelos membros e equipe de teatro ‘Espelho’ da 1ª Igreja Quadrangular de Bonito.

De acordo com o pastor Anderson Valensuela da 1ª Igreja Quadrangular de Bonito, além da temática principal que é reviver a crucificação, a morte e a ressurreição de Cristo no qual a data tem um significado absoluto para os cristãos, a encenação vem com a proposta que esse sacrifício não caia no esquecimento: “Essa paixão que a gente relata no teatro, para nós um pacote completo desta paixão e amor de Cristo pela humanidade, para nós cristãos essa data a páscoa é liberdade. Rememorar isso para que não caia no esquecimento, também é uma forma de envolver a menbresia neste trabalho, porque durante o percurso a gente faz um trabalho social, tem pessoas para dar apoio a famílias em caso de oração, donativos, essas coisas então é envolvimento total da igreja. ”

O espetáculo atraiu centenas de pessoas que atentas puderam conferir os cincos milagres feitos por Jesus antes da crucificação:

Jesus expulsa o demônio de um menino: A bíblia narra a história de um menino que era possuído por vários demônios e ele se jogava no fago e na água, seu pai acaba levando seu filho para os discípulos, e eles não conseguiram liberta-lo, chegando até Jesus, ele libertou o menino. A mulher do Fluxo de Sangue: Em meio à multidão em volta do Mestre, uma simples mulher consegue tocar sua orla e ser curada. Imediatamente o Salvador sentiu que dele saiu virtude. Essa mulher que sofria a anos de fluxo de sangue, teve a honra de ser curada pelo Messias. A mulher Encurvada: Jesus realiza um milagre de cura. Conforme a narrativa de Lucas é uma mulher anônima, uma mulher passiva, está sofrendo da enfermidade, está imóvel. Esta mulher está carregando em seus ombros o peso da marginalização, era uma excluída, não podia se endireitar, não podia olhar para as pessoas cara a cara e mostrar-se como verdadeiramente era. Cego de Jericó: Nesse incrível caso, o cego clamou veemente ao Senhor, assim que soube que ele estava lá. Infelizmente a multidão o repreendeu, para que ele se calasse. Felizmente ele clamava cada vez mais: “Filho de Davi, tem misericórdia de mim! ” Jesus parou, e ordenou-o a ter bom ânimo. O cego foi curado pela sua fé, e logo seguiu a Jesus pelo mesmo caminho. A mulher adúltera: Quando ensinava no Templo, é apresentada uma mulher que havia sido descoberta cometendo adultério. Lembram a ele que a Lei diz que tal mulher deveria ser morta, apedrejada e perguntam o que ele pensa. Não responde e começa a escrever com o dedo na terra. Voltam a questionar e ele diz: quem não tem pecado atire a primeira pedra. Todos vão embora e Jesus diz à mulher: "eu também não te condeno. Vai e não peques mais".

A apresentação seguiu com a condenação e tortura que Jesus sofreu até sua crucificação, momento este o qual o silêncio, emoção, atenção tomavam contas das pessoas que assistiam ao espetáculo. O momento de euforia do público é quando Jesus ressuscita.

O Nazareno que foi interpretado pelo Ernando Jaques Sanches, que é um dos pastores da congregação, tem o visual que lembra a imagem atribuída a Cristo. Ernando conta que interpreta o personagem há 10 anos, a cada ano uma nova emoção é vivenciada: “É emoção muito forte, é uma responsabilidade, o momento mais marcante é quando Jesus ressuscita”, ressaltou.

Ernando Jaques Sanches durante sua interpretação.   (Foto: Filipi Brites / Bonito Informa)

 

Segundo a líder do grupo do teatro Marlene Tomaz, o grande propósito do espetáculo é que independente da religião, essa mensagem do amor de Cristo seja transmitida ás pessoas: “A figura de Jesus é muito forte, então só o fato dele aparecer e ser crucificado, a morte dele a ressurreição e ascensão dele, eu acho que isso por si só não precisaria de narração. ”

Marlene relata ainda que o espetáculo é pensando de um ano para o outro e que os membros participam ativamente desde a produção até a execução da peça teatral: “ A gente já convoca a nossa equipe de teatro, e sempre convidamos as pessoas que têm interesse em participar da peça para que elas venham e conheçam, e a gente faz jejum, oração, ensaia, vem no local marcar onde ficará cada personagem, tem toda uma preparação antes. ”