BONITO INFORMA / REDAÇÃO | 13 de abril de 2019 - 10:43 BONITO - MS - TROTE NA ESCOLA

MS já registra seu 10º trote de ‘massacre em escola’, o último contabilizado foi em Bonito (MS)

MS já registra seu 10º trote de ‘massacre em escola’, o último contabilizado foi em Bonito (MS)

FOTO: POLÍCIA CIVIL DE BONITO

BONITO - MS – O falso alarme “Trote” ocorrido na manhã de ontem, sexta-feira (12), na cidade de Bonito (MS), foi contabilizado, 10 casos em Mato Grosso do Sul, caso que vem se transformando e pânico após o ataque que ocorreu em Suzano (SP).

Dourados e Campo Grande também registram esse tipo de ocorrência, onde na quinta-feira (11), a polícia identificou mais três ameaças de massacre em escolas públicas de Mato Grosso do Sul.

“MASSACRE NA ESCOLA FALCÃO 10H30”

Na manhã desta sexta-feira (12), a diretora da Escola Estadual Luiz da Costa Falcão, Ramona de Lima Aquino, entrou em contato com a polícia civil de Bonito para denunciar que redes de acesso à internet começaram a aparecer para alunos da escola com nomes como “Massacre na escola Falcão 10h30”.

O delegado enviou uma equipe de policiais civis para investigar os fatos e descobriu que se tratava de redes de compartilhamento de internet móvel criadas, nos próprios aparelhos celulares, pelos alunos com o objetivo de criar pânico entre os colegas.

Em ação preventiva, os investigadores reuniram todos os estudantes no ginásio do colégio para uma palestra sobre a gravidade deste tipo de brincadeira e orientá-los dos procedimentos que devem ser adotados diante de situações de risco desta natureza.

O delegado responsável, Gustavo Henriques Barros, explicou que é importante conscientizar os adolescente sobre a gravidade deste tipo de “trote”, já que toda uma equipe policial é mobilizada para atender ocorrências desta gravidade.

“Este tipo de alarme falso gera um desgaste”, explicou a autoridade. Segundo o delegado, os responsáveis pela brincadeira poderão responder criminalmente. “Quando realmente existir indícios de uma ameaça desta magnitude, a polícia civil deve ser imediatamente acionada para impedir que a ação criminosa aconteça”, afirmou Henriques.