DA REDAÇÃO | 15 de fevereiro de 2019 - 14:47 MEIO AMBIENTE

Em 15 dias, polícia ambiental capturou 8 cobras em residências de MS

surucucu-do-pantanal resgatada nesta manhã. (Foto: PMA)

Policiais Militares Ambientais de Coxim capturaram nesta sexta-feira (15) a oitava serpente em 15 dias. Desta vez, o animal estava na varanda de uma residência no perímetro urbano. A invasão destes animais está diretamente ligada ao períoso de cheia dos rios, onde para escapar da água acabam invadindo a área urbana, explica o biólogo e tenente coronel da PMA, Edmilson Paulino Queiroz.

A PMA foi chamada pelo proprietário da casa. A serpente surucucu-do-pantanal (Hydrodynastes gigas), que não é peçonhenta, foi capturada e colocada em uma caixa de contenção e, como não apresentava ferimentos, foi solta no seu habitat natural.

Casos - No dia 31, duas serpentes peçonhentas do gênero Bothrops (Jararaca), de duas espécies diferentes, uma delas conhecida como boca-de-sapo, tinham sido capturadas, quando localizadas embaixo de uma máquina de lavar na área de serviço de uma residência na cidade. No dia 4 de fevereiro foi capturada uma serpente também do gênero Bothrops (Jararaca), e igualmente no perímetro urbano.

No dia 7 desse mês uma serpente da espécie caninana (Spilotes pullatus), foi capturada em uma chácara no perímetro urbano. O proprietário da chácara acionou a PMA, quando avistara o animal no madeiramento do telhado de sua residência.

A quinta serpente foi capturada no último dia 10 no quintal de uma residência no perímetro urbano. O animal estava em uma árvore próximo a casa do comunicante. A serpente não era peçonhenta.

O sexto caso ocorreu no dia 12 à noite, quando uma serpente foi capturada dentro da sala de aula em escola da zona rural no município. O responsável pela escola acionou a PMA, quando avistara o animal (serpente do gênero Bothrops - Jararaca).

Ontem (14) pela manhã foi capturada a sétima serpente em frente a uma residência no perímetro urbano. Todas as serpentes capturadas por não apresentarem ferimentos, foram soltas no seu habitat natural.