DA REDAÇÃO | 2 de janeiro de 2019 - 13:30 CONCLUIU INQUÉRITO

Polícia não identifica homem que tentou sequestrar criança na porta do colégio e conclui inquérito e

A Polícia Civil concluiu o inquérito que tentava identificar um suposto sequestrador, em Campo Grande. Há pouco mais de um mês, segundo a investigação, ele foi até o portão de uma escola particular do bairro Taveirópolis, onde questionou sobre a criança, informando o nome e a série do menino.

Ao G1 o delegado João Paulo Sartori, responsável pelas buscas, disse que todas as imagens recolhidas não ajudaram na identificação. "Infelizmente, até o momento, não foi possível identificar esta pessoa e nem a placa do carro dele. São imagens de câmeras de rua e ele passa em certa velocidade", afirmou.

Recentemente, foi divulgado um retrato-falado desta pessoa, após funcionários da escola repassarem as características do suspeito. "Nós recebemos ligações e fizemos buscas, mas, ainda sem sucesso. O inquérito agora foi concluído e encaminhado para o Ministério Público. Mas, o telefone da delegacia continua à disposição e garantimos o sigilo", explicou Sartori.

 

Entenda o caso

 

"Vocês mandaram alguém ontem buscar o filho de vocês na escola, né?!". É com este questionamento que um casal descobriu a tentativa de sequestro, de um menino de 10 anos, no portão da escola. O fato ocorreu no último dia 21 de novembro.

Ao saber do fato, os pais procuraram a polícia. "Eles são pessoas de boa índole, sem antecedentes criminais. Prestaram depoimento aqui no Garras [Delegacia Especializada de Repressão à Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros], bem como a funcionária. Ainda não sabemos a motivação do crime", ressaltou o delegado.

De acordo com a polícia, o carro do suspeito é um utilitário. "O carro dele é um Renault Duster branco, com insulfilm e alguns detalhes pretos. O homem aparenta ter mais de 40 anos. Quem identificar ou tiver algum conhecido ou parente com estas características, pode falar conosco. Precisamos do endereço e qualificação desta pessoa, mantendo total sigilo. Temos uma suspeita e precisamos confirmar estas informações", falou na ocasião o delegado.

Sartori ainda ressaltou que o caso serve de alerta para os pais ou responsáveis, além de gestores de escolas. "A intenção é evitar que outros fatos como este aconteçam, é realmente inibir ações neste sentido. Na ocasião, o homem chegou por volta das 16h e ainda disse ser da família", finalizou.