BONITO INFORMA / REDAÇÃO | 13 de dezembro de 2018 - 19:11 RIO DA PRATA DE VOLTA

'Clareza' do Rio da Prata aparece e semana é marcada por audiência e clamor popular em Bonito (MS)

'Clareza' do Rio da Prata aparece e semana é marcada por audiência e clamor popular em Bonito (MS)

'Clareza' do Rio da Prata aparece e semana é marcada por audiência e clamor popular em Bonito (MS)

DA REDAÇÃO - O Rio da Prata começa a voltar como era antes, limpo e transparente, para alívio de todos e principalmente ao turista que visita os municípios de Jardim e a Capital do Ecoturismo Brasileiro – Bonito – Mato Grosso do Sul.

Na manhã de ontem, quarta-feira (12), já rolavam nas redes sociais, várias fotos de como já se encontra do Rio da Prata e seus passeios, inclusive, o mergulho com cilindro no Recanto Ecológico do Rio da Prata. Na postagem dava para perceber a alegria em dar a notícia a todos “As águas estão cristalinas e a visibilidade ideal para a atividade!! Aproveite sua visita e tenha uma aventura subaquática”, dizia o post.

AUDIÊNCIA NA CÂMARA

Na última segunda-feira (10), foi realizada uma audiência pública na Câmara Municipal de Bonito, onde na oportunidade, o promotor de justiça da Comarca de Bonito, Alexandre Stucki, destacou em sua fala, para um perigo ainda maior para as águas de Bonito, afirmando que "se não for resolvida a questão do Brejão do Rio da Prata ele acaba em 10 anos".

POPULAÇÃO NAS RUAS

Na terça-feira (11), Uma manifestação foi realizada em Bonito para clamar pela preservação dos rios do município, principais responsáveis pelo potencial turístico da cidade. 

Em novembro, os rios Formoso e da Prata cujas águas são cristalinas ficaram turvos. O motivo foi a lama que cedeu de fazendas e atingiu os rios. A situação preocupou a população e empresas que exploram o turismo na região. 

Os populares se concentraram na Praça da Liberdade. Os cartazes citavam os nomes dos rios atingidos pela lama e pediam união de esforços pela preservação do patrimônio natural do município. “Estamos pedindo socorro para os nossos rios. Muitas famílias dependem do turismo”, disse uma manifestante.

BLOQUEIOS DE FAZENDAS

Conforme o Ministério Público, as fazendas suspeitas de causarem o problema ambiental nos rios foram vistoriadas. Em ambas, não há medidas de proteção de solo suficientes. Os proprietários tiveram R$ 400 mil bloqueados por decisão judicial para possíveis reparações de danos.