DA REDAÇÃO | 12 de dezembro de 2018 - 08:22 SAÚDE

De 115 vagas para o Mais Médicos em MS, 35 foram preenchidas; 20 cubanos inscreveram-se para ficar

Em Mato Grosso do Sul, 115 vagas estão disponíveis para profissionais do Mais Médicos. De acordo com o secretário de saúde de MS, Carlos Coimbra, até o momento, 35 delas foram preenchidas. As cidades de MS com o maior número de vagas para o programa são Corumbá (10), Dourados (9) e Coxim (6).

Segundo o secretário estadual de saúde, Carlos Coimbra, 20 médicos cubanos manifestaram interesse em ficar no estado: "Eles se inscreveram no programa, e estão providenciando a documentação junto ao seu país", afirma. Para o secretário, todas as vagas disponíves para médicos em MS devem ser preenchidas até o final deste ano: "O número de médicos aprovados no programa aumenta a cada dia, nesse ritmo acredito que será possível", declara.

 

Médico do programa Mais Médicos durante atendimento — Foto: Karina Zambrana /ASCOM/MS

Entre as 3 cidades, Coxim é a que está com a situação mais crítica. Segundo o secretário municipal de saúde, Franciel Luiz de Oliveira, a cidade tinha 6 médicos cubanos atendendo pelo programa, que foram embora no dia 26 de novembro. Até a última sexta-feira, nenhum médico havia se apresentado pelo Mais Médicos. Nesta terça-feira, o secretário atualizou os números: Das 6 vagas, 3 foram preenchidas no início desta semana.

"Até o momento 3 médicos se apresentaram. Um está na cidade mas não começou, e os outros 2 estão trabalhando desde segunda (9)" afirmou. Segundo o secretário, 2 médicas que moram em Coxim e já são plantonistas do hospital se inscreveram no programa, e uma médica de Campo Grande entrou em contato com interesse de mudar-se para o município.

De acordo com Franciel, o atendimento foi prejudicado: "Uma unidade de saúde ficou totalmente descoberta porque perdeu 2 médicos, outra ficou na mesma situação, e as outras 3 perderam 50% da capacidade. Os cubanos atendiam em 6 equipes. Está complicado remanejar outros profissionais para atender a atenção básica", declara.

Segundo o secretário, os médicos cubanos ganhavam R$3.155 para alimentação e moradia, e tinham carga horária de 8 horas por dia. Para ele, o ideal seria que o número de médicos para atender o município fosse maior: "Pedi mais 2 médicos para termos 8 profissionais na cidade, mas se tivermos 6, já fica melhor do que está".

Em Corumbá, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, todas as 10 vagas para o município foram preenchidas. Dos médicos inscritos, 6 já se apresentaram e estão trabalhando desde o dia 26 de novembro.

Em Dourados, das 9 vagas, 5 foram preenchidas e os profissionais estão trabalhando. Um médico não compareceu até o momento por morar em outro estado, um informou que não vai assumir a vaga e 2 se apresentaram mas não iniciaram as atividades. Eles tem até o dia 14 deste mês para começar.