DA REDAÇÃO | 11 de dezembro de 2018 - 08:28 CIDADES

Oficiais da PM de MS apontados como líderes da Máfia do Cigarro são condenados por corrupção

Policiais presos na operação chegam à Corregedoria da PM

Três oficiais da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) acusados de liderarem esquema de contrabando de cigarros foram condenados em julgamento realizado segunda-feira (10). Outros sete militares tinham sido julgados na semana passada. O esquema ficou conhecido como Máfia do Cigarro.

Foram condenados por corrupção o tenente-coronel Admilson Cristaldo e o tenente-coronel Luciano Espíndola da Silva. Já o major Oscar Leite Ribeiro foi condenado por prevaricação, que é o servidor público deixar de exercer a função. A Justiça entendeu que ele sabia do esquema, mas não fazia nada para impedir.

 

Máfia do Cigarro

 

Os policiais foram presos na operação Oiketicus que teve ações em maio, setembro e novembro. Conforme o Gaeco, praças e oficiais da Polícia Militar facilitavam a entrada de cigarros contrabandeados em troca de propina.

Um dos presos na ação foi o segundo sargento da Polícia Militar, Ricardo Campos Figueiredo, que trabalhava como motorista e segurança do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) desde o início do mandato.

Ele não tinha mandado de prisão, mas sim busca e apreensão de celulares. Quando os policiais chegaram à casa dele, Ricardo se trancou no banheiro e destruiu os dois aparelhos que tinha. Por isso, foi preso por obstrução à justiça.