O assaltante que morreu durante roubo em uma clínica de exames laboratoriais, na rua Tancredo Neves, no bairro Aero Rancho na noite dessa sexta-feira (2), tinha passagens pela Polícia desde os 13 anos de idade, uma ficha criminal extensa que envolvia desde roubos até homicídio.

De acordo com informações repassadas na manhã deste sábado (3) pelo coronel Marcus Pollet, do Batalhão de Choque da Polícia Militar, agentes faziam ronda pela região após receberem uma denúncia anônima de que dois indivíduos estariam planejando um assalto a clínica. João Guedes Neto, 18 anos e um comparsa entraram na clínica e logo foram abordados pelos policiais.

Guedes estava armado com um revólver calibre 38, ele não obedeceu a ordem dos policiais militares do Batalhão de Choque, e apontou a arma para os mesmos. Nesse momento, ele puxou um dos clientes da clínica que serviu como “escudo humano” e apontou o revólver contra a cabeça da vítima, conforme contou coronel Marcus Pollet.

Os policiais deram um tiro na perna de João que caiu, mesmo caído ele continuou apontando a arma para os policias. “Caído no chão, ele efetuou um disparo contra os policias, mas a munição não deflagrou, então os policiais revidaram”, contou coronel Pollet.

João foi socorrido e encaminhado para o Hospital Rosa Pedrossian, ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Pollet classificou João como sendo um bandido de “alta periculosidade e velho conhecido do meio policial”, já que tinha várias passagens por furto, roubo, lesão corporal dolosa, tráfico de drogas, ameaças e um homicídio cometido em 2017.

Conforme informações policias, no momento do roubo, algumas pessoas foram agredidas com coronhadas, chutes e empurrões. Eles apontavam a arma para os clientes e exigiam o dinheiro do movimento do caixa e pertences pessoais das vítimas.

A moto usada para cometer o roubo foi encaminhada para a Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos), a quantia de R$ 750, subtraída pelos autores, ficaram aos cuidados da perícia técnica para procedimentos.