7 coisas que danificam a bateria de seu celular - e como evitá-las
duração limitada das baterias nos smartphones é um dos desafios da tecnologia, e um caso recente envolvendo a Apple trouxe o problema novamente à tona.
Há apenas alguns dias, a companhia admitiu que torna mais lento (através de atualizações) o sistema operacional de iPhones à medida que ficam mais velhos para compensar deficiências que as baterias sofrem com o passar do tempo.
Apesar de garantir que tenta atenuar a deterioração dos dispositivos para evitar que desliguem sem aviso prévio, a empresa enfrenta vários processos nos Estados Unidos, movidos por consumidores insatisfeitos com o desempenho dos aparelhos afetados.
Os celulares usam baterias de íon-lítio. Seu carregamento é rápido e seu desenho compacto, mas também têm desvantagens: são instáveis e seu rendimento cai muito rápido.
A indústria tem dificuldade em se adaptar a smartphones, com designs e funcionalidades mudando cada vez mais rápido.
No caso das baterias, são apontados problemas como tamanho, tempo necessário para a recarga total ou os materiais altamente poluentes utilizados.
Mas enquanto não se encontra uma solução definitiva para esses problemas, é preciso estar atento a ao menos 5 coisas que danificam a bateria do celular e ao que se pode fazer para tentar aumentar a vida dos aparelhos.
Sempre que seu telefone tentar se conectar a uma rede wifi ou manter uma conexão estável usará muita energia. Isso ocorre em áreas com baixa intensidade de sinal ou quando há muitas pessoas tentando se conectar a uma mesma rede, em um lugar, por exemplo, com wifi público.
Ainda que não seja uma solução ideal, o que se pode fazer nesses casos é ativar o modo avião e evitar que o aparelho desperdice bateria.
A partir do momento que você abre um aplicativo ele consome bateria. A opção nesse caso é fechar os que já não sejam necessários. Também recomenda-se verificar os que mais usam energia, o que pode ser feito nas configurações de "Bateria", dentro das opções de "Ajustes" - tanto nos dispositivos Android como nos iOS.
Ter o GPS ativado no celular demanda muita bateria. Alguns aplicativos usam esse recurso e registram a localização do usuário sem que ele perceba, a exemplo do Twitter.
É possível, entretanto, desativar o GPS ou selecionar os aplicativos que podem ou não usá-lo. Usuários do Android precisam, para tanto, acessar a área de >Segurança>Localização>autorizações. No caso do iOS, é preciso ir a Configurações>Privacidade>Localização para selecionar ou desativar o recurso em cada aplicativo.
As baterias de lítio não funcionam bem quando submetidas a temperaturas extremas. Isso ocorre porque os íons que elas contêm desgastam o material, fazendo com que os ciclos de carga durem menos. De olho nisso, a melhor solução para suas cargas durarem mais é evitar expor o aparelho a temperaturas muito altas ou muito baixas.
O design dos novos smartphones confere protagonismo a telas cada vez maiores e requer um número maior de pixels o que, por sua vez, usa mais bateria para iluminá-los. Reduzir o brilho da tela a partir do menu de configurações do aparelho pode ajudar a economizar muita energia. Também pode-se experimentar apagar a tela ou checar o telefone com menos frequência.
Os sons que o telefone faz, os aplicativos que estão instalados nele ou o volume usado para ouvir música têm muito impacto sobre a bateria. Com relação ao volume, o problema depende muitas vezes do tipo de alto-falante que existe no aparelho, mas no caso do iOS os sons de todos os Apps consomem bastante energia. Uma solução seria usar fones de ouvido e silenciar os sons tanto do telefone quanto dos aplicativos que não considere úteis.
Os aparelhos mais antigos funcionavam melhor quando eram carregados apenas quando estivessem completamente descarregados. Agora ocorre o contrário.
A vida útil da bateria aumenta se são feitas curtas recargas para mantê-la, idealmente, acima de 50%, diz o especialista em tecnologia celular Simon Jary.
Uma solução disponível nos aparelhos de quase todas as marcas é o modo de "economizar bateria" ou de "baixo consumo".
Ao ativar essa opção, entre outras coisas, se baixa o brilho da tela, elimina-se o "modo vibração" do aparelho, grande parte das notificações é evitada e se eliminam os serviços de localização.
Mas se já é muito tarde para aplicar esses truques, a única solução é trocar a bateria uma vez que não é possível consertá-la.
Nesse caso também há algumas opções:
Esta é provavelmente a opção mais cara, mas também a mais segura já que a qualidade e a garantia do serviço estão avalizadas pela própria fabricante do aparelho. O preço: US$ 79 (o equivalente a R$ 261,49).
Muitas lojas em seu bairro podem oferecer os mesmos serviços de reparo da Apple e, na maioria dos casos, a preços mais baixos. Mas nesses casos não há garantia do serviço nem sobre a qualidade da nova bateria.
No caso de aparelhos Android a operação de troca de bateria pode ser bem simples - basta comprar uma nova, abrir o aparelho e fazer a troca. No caso do iPhone, a Apple recomenda que o serviço seja feito apenas por um especialista - de preferência por suas próprias lojas.
Mas isso não significa se trate de uma tarefa impossível. A internet está repleta de tutoriais em vídeo que ensinam passo a passos do procedimento. É mais barato que levar seu celular à Apple ou a qualquer oficina de reparo, mas há, nesse caso, o risco de danificar o aparelho e não será possível culpar ninguém por isso.